As reformas administrativas, tributária, a PEC Emergencial e dos Fundos vivem momento de profunda incerteza por conta de novo atrito entre Palácio do Planalto e Congresso Nacional.
A equipe econômica do governo federal teme que esse cenário, que surgiu a na terça-feira (25) a noite, contamine a pauta do Congresso e que permita o surgimento de pautas-bomba.
De acordo com reportagem do Congresso em Foco, deputados e senadores criticaram, nas redes sociais, o endosso do presidente Bolsonaro as manifestações marcadas para o dia 15 de março.
As manifestações têm como alvo o Congresso Nacional e o STF.
A ressonância desse episódio e o quanto ele deve influenciar as pautas da Câmara e do Senado deve ser percebido nos próximos dias.
Em defesa da democracia
Em dois tuítes, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-SP), defendeu a boa relação entre os Poderes e afirmou que o Brasil só tem a perder com tensões políticas.
Criar tensão institucional não ajuda o País a evoluir. Somos nós, autoridades, que temos de dar o exemplo de respeito às instituições e à ordem constitucional. O Brasil precisa de paz e responsabilidade para progredir.
— Rodrigo Maia (@RodrigoMaia) February 26, 2020
Se o tom de Rodrigo Maia prevalecer, as reformas devem seguir o seu curso planejado: serem votadas antes das eleições municipais.
Tudo o que o governo não precisa nesse momento é ver o seu calendário de votação das reformas ser derrubado.
Pelo Twitter, Bolsonaro se defendeu
Tenho 35Mi de seguidores em minhas mídias sociais, c/ notícias não divulgadas por parte da imprensa tradicional. No Whatsapp, algumas dezenas de amigos onde trocamos mensagens de cunho pessoal. Qualquer ilação fora desse contexto são tentativas rasteiras de tumultuar a República.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) February 26, 2020





