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Folha: STF é alertado sobre possível ataque terrorista contra ministros

Folha: STF é alertado sobre possível ataque terrorista contra ministros

STF se resguarda contra um possível ataque terrorista; a PF avisou o ministro Alexandre de Moraes, que repassou a preocupação ao presidente Toffoli

32O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, foi avisado pela Polícia Federal que o Tribunal poderia ser alvo de uma célula terrorista que estaria preparando “agressões contra ministros deste tribunal”.

Foi o ministro Alexandre de Moraes quem recebeu a informação. Moraes é o relator do inquérito que investiga ataques ao Supremo desde 2019. A notícia foi dada pela colunista Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo.

Ofício sigiloso

A colunista informa que Toffoli “encaminhou aos magistrados da corte um ofício sigiloso”, na última quarta-feira (12), alertando sobre os riscos e recomentando que, “diante da gravidade do alerta, ‘reforcem a segurança pessoal nas atividades cotidianas'”.

O ataque, portanto, não seria feito contra o prédio físico da instituição, na Praça dos Três Poderes, em Brasília, mas aos ministros quando estivessem fora do Tribunal.

Bergamo escreve que “os supostos terroristas teriam dito, em suas comunicações, que os ministros mantêm uma rotina que facilita o contato físico e visual. Seriam, portanto, autoridades de fácil acesso a indivíduos que pretendem fazer algum ataque. A mensagem da célula terrorista teria sido captada em janeiro, na deep web, e teria sido disparada pela Unidade Realengo Marcelo do Valle”.

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O caso pode ter relação com o caso das fake news que está sob investigação no STF.

Fake News

A preocupação vem na cola da investigação contra as chamadas fake news contra o Supremo e os ministros. Em março de 2019, Toffoli anunciou a abertura de um inquérito para apurar ameaças e ofensas caluniosas, difamatórias e injuriosas a ministros da corte e seus familiares.

Apesar da ex-Procuradora Geral da República (PGR), Raquel Dodge, ter pedido o arquivamento, o atual PGR, Augusto Aras, quer que a investigação continue. “Não posso ignorar o dever de apreciar os fatos, buscando a verdade real, para efeito de, sendo o caso, adotar as medidas cabíveis”, disse.

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