O ministro de Energia da Arábia Saudita, Abdulaziz bin Salman, disse não fazer sentido uma notícia publicada na imprensa sobre a intenção de o país de deixar a Opep+, uma aliança entre a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e outros produtores.
“Isso é absurdo e completamente sem sentido”, disse o príncipe Abdulaziz à Reuters ontem (21).
Possível corte
O jornal Wall Street Journal informou, citando fontes anônimas, que a Arábia Saudita, o Kuwait e os Emirados Árabes Unidos estariam planejando discussões nesta semana sobre um possível corte de produção de petróleo em conjunto de aproximadamente 300 mil barris por dia.
A medida seria adotada apenas pelos três países, de acordo com a notícia, e ocorreria em meio à epidemia do coronavírus. O surto tem impactado a demanda por petróleo.
“Nós todos assinamos a carta da Opep+ e continuaremos a agir de maneira coletiva. Estamos em comunicação e diálogo contínuos com todos nossos parceiros da Opep e da Opep+”, afirmou o ministro saudita à Reuters.
Neste mês, a Opep+ recomendou ao grupo que corte a produção em 600 mil barris por dia para compensar o declínio da demanda por causa do vírus. No entanto, a Rússia ainda precisa aprovar a proposta final.






