As reservas internacionais brasileiras caíram 5,3% em menos de cinco meses (146 dias), num volume de U$ 22,7 bilhões, segundo informação do próprio Banco Central. No mesmo intervalo de tempo apurado, o dólar subiu de R$ 3,83 para R$ 4,21, uma alta de 10%.
O pico aconteceu em 25 de junho de 2019, com US$ 390,5 bilhões. No último dado disponível do BC, o estoque estava em US$ 367,8 bilhões, o volume mais baixo desde fevereiro de 2017.
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Reservas para intervir no câmbio
Em agosto de 2019, a Agência Brasil já informava que “depois de começar a usar os dólares das reservas internacionais para intervir no câmbio, o Banco Central anunciou que ampliará a estratégia. Ao longo de setembro, a autoridade monetária vai trocar US$ 11,6 bilhões de contratos de swap (venda de dólares no mercado futuro) em circulação no mercado por recursos das reservas externas”.
As reservas internacionais funcionam como um seguro para o país em momentos de choques externos.
Quando o dólar está em alta, o BC vende a moeda norte-americana no mercado à vista e, ao mesmo tempo, compra o mesmo valor em contratos de swap cambial reverso. Caso a demanda por dólares à vista seja baixa, a autoridade monetária completa a operação com contratos de swap tradicionais.
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