O JP Morgan fez um alerta em relatório enviado aos seus clientes: a Terra está em direção insustentável e a humanidade pode não sobreviver à crise climática. O documento foi detalhado em reportagem pelo diário britânico The Telegraph.
O relatório do JP Morgan fala sobre os riscos econômicos do aquecimento global causados pelo homem e informa que a política climática global precisa mudar ou o mundo enfrentará consequências irreversíveis.
Dessa vez o aviso não é dado pelos cientistas climáticos, mas sim pelo maior financiador de combustíveis fósseis do mundo. Os autores do relatório, os economistas David Mackie e Jessica Murray, disseram que se nenhuma medida for tomada haverá um impacto devastador no crescimento econômico e no mercado de ações: “Algo terá que mudar em algum momento se a raça humana quiser sobreviver.”
Impacto devastador
A pesquisa do JP Morgan, intitulada Negócios arriscados: o clima e a macroeconomia, atenta para o impacto das mudanças climáticas, que será amplo e devastador.
Os economistas da PJ corroboram que a crise climática afetará a economia mundial, a saúde humana, o estresse hídrico, a migração e a sobrevivência de outras espécies na Terra.
O alerta foi dado depois que o governador do Banco da Inglaterra, Mark Carney, lembrou que os fundos de pensão mantidos por milhões de pessoas poderiam ficar sem valor devido à mudança do clima.
Relatório filtrado da JP Morgan
O relatório do JP Morgan foi obtido por Rupert Read, porta-voz da Extinction Rebellion e acadêmico de filosofia da Universidade de East Anglia.
Consta ainda no relatório que as mudanças estão ocorrendo no nível micro, com mudanças no comportamento de indivíduos, empresas e investidores, mas é ampliado pela participação das autoridades fiscais e financeiras.
A temperatura do planeta, informa o documento, está caminhando para um aumento de 3,5 ° C acima dos níveis pré-industriais até o final do século.
Soluções? O que muitos já apontaram: construção e planejamento urbano, energia, transporte e educação. Certamente um desafio global.






