O ex-prefeito de Nova York e bilionário Michael Bloomberg afirmou que sua companhia não fará mais pactos judiciais que silenciem vítimas, segundo reportagem publicada pelo jornal Folha de S.Paulo.
O pré-candidato democrata à Casa Branca possui pactos judiciais com vítimas de assédio em local de trabalho.
Seus rivais vêm pressionando-o para que ele tome medidas quanto a estes contratos.
Essas medidas impedem que ambas as partes falem sobre o assunto publicamente e, em troca desse silêncio, a vítima recebe uma quantia em dinheiro.
Pressão
Entre seus concorrentes, a senadora Elizabeth Warren, o pressiona cada vez mais para que deixe as pessoas falarem livremente, apesar do acordo.
A decisão tomada por Bloomberg foi um pouco genérica, mas demonstra uma certa liberdade quanto a isso.
“Refleti muito sobre o tema nos últimos dias e decidi que, enquanto eu dirigir a companhia, não vamos oferecer mais, a partir de agora, acordos de confidencialidade para encontrar uma solução para as denúncias vinculadas com assédio sexual e comportamentos fora de lugar”, afirmou Bloomberg em comunicado, de acordo com a Folha de S.Paulo.
Além disso, afirmou de maneira vaga que as mulheres, com esses contratos, podem falar publicamente sobre o assunto, se desejarem.
“Se querem ser liberadas de seu acordo de confidencialidade, para poder falar sobre essas alegações, devem contatar a empresa e serão liberadas para isso”, disse ele.





