As principais bolsas da Europa finalizaram a sessão desta segunda-feira (24), com perdas significativas, devido ao medo do impacto o surto de coronavírus na economia mundial. No continente europeu, a tensão é maior na Itália, que até o momento registrou pelo menos 200 casos do vírus e sete óbitos, de acordo com a mídia local. O FTSE-Mib liderou as perdas na Europa, queda de 5,43% em Milão, a 23.427,19 pontos.
Em outros pontos do continente europeu, o movimento foi bem parecido.O FTSE-100 desvalorizou 3,34% em Londres, a 7.156,83 pontos, bem como o DAX-30 também caiu 4,01% em Frankfurt, a 13.035,24 pontos, e o CAC-40 teve queda 3,94% em Paris, a 5.791,87 pontos. Em Madri, o declínio do IBEX-35 foi de 4,07%, a 9.483,50 pontos, e, em Lisboa, o PSI-20 apresentou declínio de 3,53%, a 5.197,09 pontos.
Já o índice pan-europeu Stoxx-600 desvalorizou de 3,79%, a 411,86 pontos, principalmente por ações de companhias aéreas. A EasyJet, por exemplo, despencou 16,67% em Londres e a Air France-KLM registrou queda 8,68% em Paris.
Nos EUA, o índice Dow Jones registrou perda 3,56%, o S&P 500 caiu 3,24%, e a Nasdaq teve queda de 3,71%.
ADRs
Os principais recibos de ações (ADRs) de companhias brasileiras operavam em queda, nesta segunda-feira (24). Motivados pelo aumento da aversão ao risco no mundo todo, com a rápida disseminação do coronavírus fora da China nos últimos dias.
Os ADRs podem servir como um termômetro do desempenho das ações na bolsa brasileira após o retorno do Carnaval.
O recibo da Petrobras recuava 6,13%, o da Vale caía 7,31% e da Eletrobras cedia 5,04, por volta do 12H. No final do pregão de hoje, os papéis confirmaram a tendência de baixa. Os ADR da Petrobras fechou o dia em queda de 7,98%, o da Vale caiu 7,71% e da Eletrobras cedeu 4,89 %.
Já os recibos dos bancos também recuavam, o do Itaú tinha queda de 3,28% e do Bradesco desvalorizava 3,80%. Os ADRs terminaram a segunda-feira no vermelho, Itaú despencou 4,13% e o Bradesco desvalorizou 3,25%.
(Com Estadão conteúdo)





