A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) descartou a presença de casos suspeitos de Convid-19 no navio Kota Pemimpin, que chegou nesta segunda-feira (17) ao Porto de Santos, em São Paulo. O navio saiu de Cingapura no dia 27 de janeiro e atracou no porto paulista às 15:36h.
Segundo a Agência Brasil, na última sexta-feira (14), a embarcação de bandeira de Hong Kong encaminhou, como parte da documentação necessária para aportar, o livro médico de bordo. Nele, consta que dois tripulantes tiveram sintomas gripais durante a viagem, com tosse e dor de garganta.
Mas a Anvisa não vê problemas, por ora: “Até o momento, não há nenhum motivo para preocupação”.
Precaução
Qualquer embarcação ou aeronave que venha daquela região carrega suspeita. Mas a Anvisa montou um esquema de proteção, junto com o Ministério da Saúde e da vigilância epidemiológica do Estado de São Paulo e de Santos.
Em comunicado, a Anvisa diz que “é importante esclarecer que o Porto de Santos dispõe de um plano de contingência para eventos de interesse em saúde pública, que poderá ser acionado caso seja identificado algum risco sanitário ou epidemiológico em qualquer embarcação que atraque”.
O Kota é um navio cargueiro.
Não há, até o momento, nenhum caso reportado na América Latina. O único sul-americano infectado é um argentino que estava no navio de cruzeiro Diamond Princess, ancorado no porto japonês de Yokohama.
O Diamond Princess, aliás, é o local fora da China continental com maior número de casos, 454, até as 13h desse dia 17 de fevereiro. O número de casos confirmados em todo o mundo já chega a 72 mil.
São 1.775 mortos, a maioria da China. As únicas mortes fora do gigante asiático foram em Taiwan, Japão, Filipinas, Hong Kong e França, único país fora da Ásia a ter uma pessoa falecida em decorrência do Convid-19
No Brasil, o Ministério da Saúde informa que os casos investigados se restringem, por enquanto, a quatro pessoas: uma criança de 2 anos, um adulto de 56 anos e duas pessoas na faixa dos 20 anos. Todos têm histórico de viagem à China, mas não a Wuhan.
Os brasileiros repatriados de Wuhan pela Força Aérea no começo de fevereiro e que estão em Anápolis, em quarentena, até agora não apresentaram nenhum sintoma.
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