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Indústria da construção tem queda de atividade em janeiro, mostra CNI

Indústria da construção tem queda de atividade em janeiro, mostra CNI

Índice de Atividade da Indústria da Construção ficou em 47,5 pontos em janeiro, segundo sondagem da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O Índice de Atividade da Indústria da Construção ficou em 47,5 pontos em janeiro, segundo Sondagem Indústria da Construção divulgada nesta quinta-feira (27), pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O índice de número de empregados ficou em 47,3 pontos. Os indicadores da pesquisa variam de zero a 100 pontos. Quando estão abaixo dos 50 indicam queda na atividade e no emprego.

“A redução na atividade da indústria da construção em janeiro não surpreende. O mês é tradicionalmente desfavorável para o setor por conta do volume de chuvas, das festas de fim de ano e do intenso movimento das estradas”, diz a pesquisa.

Recuperação

Mas, apesar do recuo, a Sondagem destaca que o segmento se mantém em recuperação, quando comparado com janeiro de 2019. Nesse período de 12 meses, o porcentual médio de utilização da capacidade operacional aumentou de 55% para 60%. Nas grandes empresas, esse indicador alcançou 64% e está 9 pontos porcentuais acima do registrado em janeiro do ano passado.

“A recuperação da indústria da construção é resultado da estabilidade da economia e, sobretudo, da redução dos juros. A previsibilidade econômica e os juros baixos são importantes para o planejamento de longo prazo exigido pelo setor”, afirma o economista da CNI Marcelo Azevedo, em nota divulgada nesta quinta.

Confiança

O Índice de Confiança do Empresário da Construção (ICEI-Construção) registrou queda de 1,1 ponto e atingiu 62,9 pontos em fevereiro. Apesar disso, destaca a pesquisa, o índice continua 9,1 pontos acima da média histórica e supera a linha divisória dos 50 pontos, que separa a confiança da falta de confiança.

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Os indicadores de expectativas também continuam acima da linha divisória dos 50 pontos, que separa o otimismo do pessimismo. “Isso mostra que os empresários esperam o crescimento da atividade, de novos empreendimentos e serviços, da compra de matérias-primas e do número de empregados”, destaca a CNI.

Investimentos

O indicador que mede a intenção de investimento ficou estável em 44,4 pontos, o maior patamar desde outubro de 2014. O índice é 8,4 pontos maior que o registrado em fevereiro do ano passado e supera em 10,2 pontos a média histórica.

A Sondagem Indústria da Construção foi feita entre 3 e 12 de fevereiro e ouviu 478 empresas. A pesquisa é feita em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

(Fonte: Estadão Conteúdo)