O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) subiu 0,35% em fevereiro. O percentual é superior ao apurado em janeiro, quando a taxa foi de 0,26%. O resultado foi divulgado nesta sexta-feira, 21, pela Fundação Getulio Vargas.
A taxa do índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços variou 0,71% em fevereiro, ante 0,45% em janeiro. O índice referente à Mão de Obra variou 0,04% em fevereiro, após registrar 0,09% no mês anterior.

Materiais, Equipamentos e Serviços
Dentro do custo da construção, o grupo Materiais e Equipamentos foi de 0,65%, contra 0,47% no mês anterior. Três dos quatro subgrupos componentes apresentaram acréscimo em suas taxas de variação, destacando-se materiais para estrutura, cuja taxa passou de 0,29% para 0,51%.
A variação relativa a Serviços passou de 0,37% em janeiro para 0,96% em fevereiro. Neste grupo, vale destacar o avanço da taxa do item taxas de serviços e licenciamentos, que passou de 0,02% para 2,80%.
Custo da construção: avaliação por itens
Os itens que mais contribuíram para o aumento do INCC-M em fevereiro foram vergalhões e arames de aço ao carbono (-0,20% para 1,63%), elevador (0,24% para 1,21%), taxas de serviços e licenciamentos (0,02% para 2,80%), metais para instalações hidráulicas (0,70% para 1,33%) e projetos (0,12% para 0,78%).
Apresentaram queda cimento portland comum (0,72% para -0,17%), compensados (0,15% para -0,52%) e pedra britada (0,30% para -0,09%).
Custo da mão de obra
O índice referente à Mão de Obra variou 0,04% em fevereiro. No mês anterior, este grupo apresentou variação de 0,09%.
Custo da construção nas capitais
Cinco capitais apresentaram aceleração em suas taxas de variação: (0,23% para 0,39%), Brasília (0,17% para 0,42%), Recife (0,28% para 0,29%), Rio de Janeiro (0,09% para 0,14%) e São Paulo (0,28% para 0,43%). Houve queda em duas capitais: Belo Horizonte (0,42% para 0,26%) e Porto Alegre (0,25% para 0,24%).






