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Ibovespa sobe 0,81%, com recuperação de commodities

Ibovespa sobe 0,81%, com recuperação de commodities

O Ibovespa iniciou o pregão com ganhos, acompanhando os mercados no mundo todo, após o BC chinês intervir para limitar os efeitos negativos do coronavírus.

O Ibovespa encerrou o pregão desta segunda-feira (17) com alta de 0,81%, aos 115.309,08 pontos, em dia em que as bolsas de Nova York estiveram fechadas por conta do feriado do dia do presidente nos EUA.

O desempenho da bolsa brasileira refletiu, sobretudo, a recuperação das commodities no mercado internacional. O destaque ficou conta da Vale e de empresas correlatas, que se destacaram em sessão de vencimento de opções sobre ações que movimentou R$ 8,47 bilhões. O giro do dia alcançou R$ 26,4 bilhões.

“Hoje vemos a Bolsa recuperando terreno, principalmente por causa de melhora do humor no exterior com a recuperação de commodities e, localmente, notícias corporativas”, pontua Raphael Figueredo, da Eleven Financial Research.

Vale e Petrobras

Nesse sentido também ajudam as perspectivas positivas para a boa perspectiva dos balanços de Petrobras e Vale a serem divulgados na quarta e quinta-feira, respectivamente.

Com o maior peso na carteira teórica do Ibovespa, as ações preferenciais do Itaú, em queda, assim como seus pares Bradesco e as ordinárias do Banco do Brasil fizeram o contraponto e limitaram o ímpeto de alta do índice à vista.

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Na avaliação de Álvaro Bandeira, economista-chefe do banco digital ModalMais, os investidores de ações do setor financeiro estão ressabiados com a concorrência.

Carrefour se destaca

O Carrefour (CRFB3) avançou 3,46%, figurando entre as maiores altas do Ibovespa.

A empresa anunciou neste domingo (16) a compra de lojas do Makro Atacadista por R$ 1,953 bilhão.

Segundo o fato relevante, serão adquiridas 30 lojas, das quais 22 são próprias e oito alugadas, além de 14 postos de combustíveis.

Magazine Luiza

Magazine Luiza (MGLU3) também foi destaque positivo, com alta de +4,47%, após divulgar balanço.

Apesar do crescimento de 51% nas vendas totais da Magazine Luiza no quarto trimestre de 2019, na comparação com o mesmo período de 2018, o lucro líquido ajustado caiu 0,5%, para R$ 185 milhões.

A cifra considera a diluição das despesas financeiras e o benefício dos juros sobre o capital próprio.

Cosan

Por outro lado, a Cosan (CSAN3) ficou entre as maiores quedas, de 1,98%, mas amenizou as perdas em relação ao meio do pregão, quando chegou a recuar 3,83%, também após divulgar balanço.

A empresa apurou lucro líquido de R$ 792,5 milhões no quarto trimestre de 2019, número 40,3% menor que os R$ 1,327 bilhão de um ano antes.

No acumulado do ano passado, a companhia teve lucro de R$ 2,425 bilhões, avanço de 46,8% ante 2018.

A companhia divulgou ainda o lucro ajustado, que no trimestre ficou em R$ 392 milhões, recuo de 46,3%. No ano, ficou em R$ 1,593 bilhão, alta de 23,5%.

BRF

As ações da BRF (BRFS3) subiu 0,32%, mesmo após ter informado nesta manhã que o serviço sanitário da Arábia Saudita suspendeu dois estabelecimentos da BRF – Dois Vizinhos-PR e Francisco Beltrão-PR – voltados para a exportação de carne de frango, ao citar violações.

Priner

Estreando na bolsa, as ações da Priner (PRNR3) registravam forte valorização, de 34%, a R$ 13,40. A oferta movimentou cerca de R$ 170 milhões.

A ação foi precificada a R$ 10 e saiu no piso da faixa indicativa, de R$ 13. A restrição de venda, chamada de lock-up, ficará de 50 a 90 dias para os investidores de varejo.

Dólar

O dólar voltou a subir nesta segunda-feira, depois de duas sessões de queda, quando o Banco Central injetou US$ 2 bilhões em dinheiro novo no mercado.

Hoje, sem leilão extraordinário de dólares e com volume de negócios muito baixo, por causa do feriado nos Estados Unidos, o dólar à vista fechou em alta de 0,67%, a R$ 4,3292.

A moeda americana subiu ante divisas fortes e de emergentes, em meio a renovadas preocupações com os efeitos do coronavírus. O real foi novamente a divisa com pior desempenho em uma cesta de 34 moedas.

(Com Rodrigo Petry e Estadão Conteúdo)