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Hong Kong planeja injetar US$ 15 bi na economia em meio ao surto do Covid-19

Hong Kong planeja injetar US$ 15 bi na economia em meio ao surto do Covid-19

Hong Kong planeja injetar mais de US$ 15 bilhões na economia em meio ao surto do Covid-19; incentivando pequenas e médias empresas e reduzindo impostos

O governo de Hong Kong anunciou nessa segunda-feira (24) que pretende injetar na economia local HKD 120 bilhões (o equivalente a US$ 15.4 bilhões) para a ajudar a economia que vem em recessão após os protestos pró-democracia de 2019 e o surto do novo coronavírus.

Esse gasto planejado resultaria em um déficit fiscal que seria o maior “de todos os tempos”, batendo nos 139,1 bilhões de dólares de Hong Kong (HKD), ou cerca de 4,8% do produto interno bruto, de acordo com discurso do secretário de finanças de Hong Kong, Paul Chan, nessa quarta-feira (19).

“Desde janeiro de 2020, Hong Kong está sob a ameaça representada pelo surto do novo coronavírus, que causou mais um golpe na economia. Precisamos tomar medidas decisivas para enfrentar a situação”, afirmou.

Medidas

O PIB de Hong Kong vem caindo desde o primeiro trimestre de 2018 e se tornou negativo a partir do terceiro trimestre de 2019, com 2,8%, e piorando no último trimestre do ano, com menos 2,9%.

Para Chan a injeção governamental vai ajudar empresas, trabalhadores e famílias no enfrentamento dos desafios econômicos adicionais impostos pelo surto de vírus. São medidas que incluem empréstimos com juros baixos para pequenas e médias empresas, com garantia do governo; redução no imposto de lucros em 100%, sujeita a um limite de US$ 20.000; e pagamento em dinheiro de HKD 10.000 a residentes permanentes com 18 anos ou mais, algo em torno de R$ 5.600.

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Mas o secretário alertou que as medidas pontuais de alívio podem ter que ser progressivamente reduzidas nos próximos anos, à medida que os gastos do governo estiverem aumentando.

O déficit planejado para o próximo ano financeiro, que começa em abril, é muito maior do que o déficit fiscal de US$ 37,8 bilhões esperado o atual – o primeiro déficit do governo de Hong Kong em 15 anos.

Ele explicou que as reservas fiscais de Hong Kong de cerca de HKD 1 trilhão permitiram ao governo adotar medidas especiais em meio à crise econômica predominante, como o pagamento em dinheiro. Mas, a longo prazo, com o crescimento da economia, deve-se encontrar novas fontes de receita, acrescentou.

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