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Gerdau (GGBR4): lucro líquido recua 74% no quarto trimestre

Gerdau (GGBR4): lucro líquido recua 74% no quarto trimestre

Esse desempenho fez o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficar negativo, recuando 2,6% no quarto trimestre.

O lucro líquido da Gerdau recuou 73,8% no quarto trimestre na comparação com igual período de 2018. A companhia registrou R$102 milhões contra os R$ 389 milhões do ano anterior.

No resultado anual, o recuo também foi considerável. Isso porque obteve 47,7% menos no período de 12 meses (2019-2018), registrando R$1.217 milhão ante R$2.326 do ano anterior.

Esse desempenho fez o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficar negativo, recuando 2,6% no quarto trimestre. Nesse comparativo, a companhia registrou R$1.106 milhões contra R$1.136 milhões de 2018.

Já no comparativo anual, a queda foi ainda mais brusca: menos 11,5%. Foram registrados R$5.257 milhões em 2019 contra os R$5.939 de 2018.

O relatório aponta a variação cambial como grande vilã de suas operações, no período. A dívida líquida fechou 2019 em R$9.755 milhões, um resultado bem melhor do que o do ano anterior, quando a empresa tinha R$11.558 milhões em dívidas.

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Apesar dos recuos nos números, a Gerdau diz, em comunicado, que a produção de aço bruto ficou em linha – no comparativo do quarto trimestre 2019-2018. Ou seja, a variação estava dentro do previsto pela companhia.

Produção de aço

A produção de aço bruto voltada para indústrias como automotiva e petrolífera, despencou 33% no período e as vendas recuaram 28%. Com isso, o Ebitda da unidade desabou 50%, para R$ 113 milhões e a margem retrocedeu de 11,4% para 8,1%.

A companhia afirmou que, no Brasil, a produção caiu por causa de parada em usina de Mogi das Cruzes (SP), e as vendas tiveram queda por causa da contínua redução das exportações da indústria de veículos nacional, que tem a Argentina como seu principal cliente.

Nos Estados Unidos, a divisão de aços especiais produziu e vendeu menos “em virtude da menor demanda no setor de óleo e gás e da redução na produção automotiva no período.”