A Justiça de Minas de Gerais acatou denúncia do Ministério Público mineiro contra 11 executivos da Vale (incluindo Fábio Schvartsman, ex-presidente da mineradora brasileira) e cinco funcionário da Tüv Süd. Todos foram acusados de homicídio doloso duplamente qualificado e crimes ambientais causados pelo rompimento da barragem de Brumadinho, ocorrida em janeiro do ano passado e que vitimou 270 pessoas.
Em sua denúncia, o MP declarou que “ficou demonstrada a existência de uma promíscua relação entre as duas corporações denunciadas, no sentido de esconder do poder público, sociedade, acionistas e investidores a inaceitável situação de segurança de várias barragens de mineração mantidas pela Vale”, informa o UOL.
A denúncia do Ministério Público também chama a atenção para o fato de que “os crimes foram praticados mediante recurso que impossibilitou ou dificultou a defesa das vítimas”.
A respeito da denúncia contra o ex-presidente da Vale, o promotor William Garcia, que é o responsável pela investigação criminal do MP, afirmou que volume “substancial” de provas de que o ex-presidente da Vale tinha conhecimento do problema da estrutura e não tomou medidas necessárias para evitar o desastre de Brumadinho.






