Os Estados Unidos, a Grã-Bretanha e a Geórgia acusaram as Forças Armadas russas de causarem um grande ciberataque à Geórgia em 2019. Este que interrompeu milhares de sites do governo georgiano e administrados em particular. E também interrompeu a transmissão de pelo menos duas grandes estações de televisão, informou a CNN.
“Em 28 de outubro de 2019, o Centro Principal de Tecnologias Especiais da Diretoria Geral de Inteligência (GRU) da Rússia GTsST. Também conhecida como Unidade 74455 e Sandworm. Realizou um ataque cibernético disruptivo e generalizado contra o país da Geórgia”, disse o secretário de Estado Mike Pompeo.
Todavia, os EUA veem os ataques cibernéticos russos como parte de uma estratégia mais ampla de Moscou. Uma forma de expandir a estabilidade de seus vizinhos como parte de sua estratégia de “guerra híbrida”. Esta envolve uma ampla gama de atividades secretas, incluindo o uso de propaganda enganosa e contratados militares particulares E separatistas. Armado e gerenciado pelo Kremlin.
Maior risco para o mundo em 2020?
Os EUA alertam sobre a atividade cibernética russa. Assim o advogado especial que investiga a interferência russa nas eleições de 2016 emitiu uma acusação de 12 oficiais de inteligência russos da GRU. Segundo ele, em 2018 houve invasão do Comitê Nacional Democrata e da campanha presidencial de Hillary Clinton.
Contudo, o Reino Unido também acusou a Rússia de estar por trás dos ataques cibernéticos, no Ministério das Relações Exteriores britânico. A Rússia e a Geórgia travaram uma breve guerra em 2008. E a Rússia enviou milhares de soldados em duas regiões georgianas separatistas, Abkhazia e Ossétia do Sul.
Mas o secretário de Relações Exteriores do Reino Unido, Dominic Raab, disse que “a campanha imprudente e descarada da GRU contra ataques cibernéticos contra a Geórgia, uma nação soberana e independente, é totalmente inaceitável”.
Assim, a declaração do Reino Unido disse que a Unidade GRU também foi avaliada como estando por trás de uma série de ataques cibernéticos contra os setores financeiro,. E também energético e governamental ucraniano nos últimos anos.
