Quando uma empresa estreia na bolsa, por meio de uma oferta pública inicial de ações (IPO), é motivo de muita comemoração. Entretanto, em dua décadas, uma sigla com menos glamour sem sido predominante, a OPA, (oferta pública de aquisição) de ações. Contudo, por trás dessa simples sigla, existe muita complexidade. Em geral, as empresas realizam o IPO quando desejam retirar seus papéis da bolsa. Afinal, não existe nenhuma irregularidade sobre isso, mas tradicionalmente a saída é pela porta dos fundos.
Nos dados divulgados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), sobre IPO e OPA este ano, mostrou que há um saldo líquido de saída de quatro empresas. Nos últimos 21 anos, em apenas três deles, a bolsa registrou mais aberturas do que fechamentos de capital.
Só este ano, foram registradas nove OPAs, sendo sete para cancelamento de registro, e duas por alienação de controle.
Em termos de valores, as OPAs realizadas este ano somam aproximadamente R$ 3 bilhões. Todavia é uma parcela pequena dos cerca de R$ 10,2 bilhões em IPOs. As maiores OPAs foram da Somos Educação (R$ 1,5 bilhão) e da Multiplus (R$ 1,0 bilhão).
O que o investidor deve fazer em caso de OPA
De acordo com os especialistas, para os investidores que possuem ações da empresa que anunciou a OPA, o melhor a ser feito é participar da oferta e vender seus ativos. Assim, “Não vale a pena ficar com as ações de uma empresa de capital fechado”, afirma Massaro, da MoneyFit.
O professor do Ibmec concorda. “O investidor pode até se organizar e se manifestar coletivamente contra o preço da oferta, por exemplo, mas o ideal é participar desta oferta”, afirma Galvão. “Depois disso, ele vai ter sérios problemas com a liquidez do papel”, alerta o professor.
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