Dívida Pública Federal de janeiro deste ano começa superavitária em R$ 44,1 bilhões. Um aumento de 6,4% em relação ao mesmo período de 2019. Mas Tesouro prevê que a Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) aumente em 2,1% em 2020.
No que diz respeito a dívida corrente líquida, o Brasil começa bem o ano de 2020. Com uma redução de 77,9% em relação ao mesmo período no ano passado, o secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, avalia o resultado como positivo.
Governar com parcimônia
Ainda que considere o resultado positivo, Mansueto avalia que “não dá para extrapolar para o resto do ano”. “Temos que esperar para ver o que vai acontecer com a arrecadação”, arremata o secretário.
Em 2018 a Dívida Bruta do Governo Geral fechou em 76,5%, em 2019 o endividamento sofreu leve diminuição para 75,8%. Em 2020 é esperado que chegue a 77,9%.
Redução da Dívida
O Tesouro Nacional avalia que o cenário para esse ano não é positivo como em 2019. Naquele an operações cambiais do Banco Central e pagamentos antecipados ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ajudaram.
Outro fator importante é que a Dívida crescerá até 2023, quando deve atingir 79,4% e a partir disso começará a diminuir.
Perspectivas da DBGG
É necessário que um cenário positivo conflua para que o Brasil alcance uma redução do endividamento, ou o país pode entrar no caminho oposto.
Entre os principais fatores estão: crescimento econômico, taxas de juros e resultado primário das contas públicas. Não acontecendo, o país pode aumentar a dívida.
As reformas da previdência, orçamentária, administrativa e geração de empregos também podem ser um caminho positivo para a liberação do orçamento.
O que é a dívida pública
A dívida pública é o quanto o Estado deve além do que arrecada. E grande parte da dívida que o Brasil acumula é com brasileiros compradores de títulos públicos do governo.
Ela possui duas características básicas: a primeira é a regra de ouro, que determina que recursos só podem ser arrecadados para obras estruturantes e veda a utilização para pagamento de receitas;
Já o valor máximo de endividamento do Estado é definido pelo Senado Federal.
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