O vírus COVID-19, sigla usada para o coronavírus, chegou também à Alemanha.
O ministro da Saúde local, Jens Spahn, teme o início de uma epidemia.
“As cadeias atingidas pela infecção não podem mais ser rastreadas, tamanha a dimensão que isso tomou, e infelizmente, a situação continua mudando nas últimas horas”, disse ele.
Primeiro caso detectado
O primeiro caso detectado foi de um soldado alemão, na Renânia, estado localizado no sudoeste do país. O segundo foi confirmado em Baden Württemberg.
O comissário distrital eleito do distrito de Heinsberg fez um anúncio no Facebook, aconselhando as pessoas a não deixarem suas casas, a menos que seja estritamente necessário.
”Se possível evitem multidões”, alertou Stephan Pusch.
Outro paciente, também diagnosticado com a doença, de Düsseldorf, permanece em estado grave no hospital principal da cidade.
Transporte Público
O transporte público alemão, no distrito de Heinsberg, na Renânia do Norte-Vestfalia, onde também foi confirmado um caso da doença, continuará funcionando normalmente, anunciou nesta quarta-feira (26) um porta-voz local.
Escolas e jardins de infância do distrito permanecerão fechados até a próxima segunda-feira (02).
Transporte aéreo
A companhia aérea alemã Lufthansa disse que congelará as contratações e reduzirá seus custos caso o surto da doença continue se espalhando pelo país.
”Para combater o impacto econômico do coronavírus no estágio inicial, todos os novos contratados da companhia serão reavaliados, suspensos ou adiados”, explicou um porta-voz do grupo, que também é dono de transportadoras austríacas e suíças, em comunicado emitido à imprensa.
Outros setores
A Associação Esportiva Olímpica da Alemanha (DOSB) fez atualização de sua análise do risco de coronavírus.
A agência internacional de esportes está desencorajando atletas e treinadores de viajarem para a Itália e Coréia do Sul, com base em uma recomendação anterior de se evitar viajar para a China.
O número de cancelamentos de treinamentos e competições nessas regiões é pequeno, disse a associação.
Mesmo assim, atletas que retornam desses países para a Alemanha são incentivados a fazer o teste que detecta o coronavírus e a permanecer por 14 dias em quarentena domiciliar após seu retorno.





