Mais vítimas da epidemia: coronavírus ataca saúde financeira das empresas. E não é só a Apple que admite isso. De acordo com reportagem da AFP, marcas de luxo, fabricantes de automóveis e até mesmo a Disney já vêm contabilizando perdas em seus faturamentos do primeiro trimestre deste ano.
Com parques de diversão em Xangai e Hong Kong, a gigante do entretenimento Disney já calculou que os dois empreendimentos, juntos, vão deixar de faturar 280 milhões de dólares se permanecerem fechados por dois meses.
O grupo Pernod Ricard, especializado em bebidas alcoólicas, anunciou que está revisando suas metas anuais, já que o mercado chinês responde por 10% de suas vendas.
A Kering, dona das marcas Yves Saint Laurent e Gucci, também relatou queda de vendas na China. Da mesma forma, Burberry alertou um “impacto negativo importante”.
Montadoras no epicentro do surto
Os fabricantes de automóveis sentem fortemente os impactos do surto. É o caso da DongFeng, Renault e PSA, as três com fábricas localizadas em Wuhan, onde começou a disseminação do vírus.
Toyota e Volkswagen, apesar de não estarem localizadas na região, também adiaram a retomada da produção. A Volkswagen só reabre as fábricas dia 24, próxima segunda-feira. A Tesla, por sua vez, segue com fábricas fechadas e já anunciou que atrasará a produção do Model 3.
Coronavírus ataca saúde financeira da Apple
Na segunda-feira, 17, a Apple abalou os mercados do mundo inteiro. E fez isso ao anunciar oficialmente que espera quedas significativas na produção e nas vendas do primeiro trimestre. Para ela, o surto acontecer na China tem duplo impacto. Isto porque os smartphones são fabricados na China e a empresa tem, no país, um grande mercado consumidor. As ações da empresa chegaram a cair até 3,2% depois do comunicado.






