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China vive pesadelo logístico com coronavírus

China vive pesadelo logístico com coronavírus

A China vive pesadelo logístico. E ele afeta empresas estrangeiras sediadas no país. É o que afirma reportagem da AFP nesta quarta-feira, 19.

A China vive pesadelo logístico. E ele afeta empresas estrangeiras sediadas no país. É o que afirma reportagem da AFP nesta quarta-feira, 19.

O prolongamento do feriado do Ano Novo Lunar já acabou, mas parte da mão de obra chinesa continua sem trabalhar. Falta de máscaras, funcionários em quarentena, restrições de acesso em algumas localidades e crise de abastecimento estão dificultando a retomada da produção.

De acordo com a Câmara de Comércio dos EUA em Xangai, dois terços das 109 empresas americanas localizadas no leste chinês já voltaram a trabalhar. Mas 78% delas afirmam não têm trabalhadores suficientes para operar suas linhas de produção normalmente devido ao surto de coronavírus.

Em 38% das fábricas consultadas faltam máscaras faciais, sendo que, em algumas províncias, são exigidas duas máscaras por dia para cada funcionário.

“Mesmo tendo autorização para funcionar, a maioria das fábricas sofre com a falta de mão-de-obra”, explicou Ker Gibbs, presidente da Câmara e Comércio, em teleconferência na terça-feira, 18.

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Empresas adiam reabertura

A Volkswagen foi uma das empresas a adiar a reabertura das fábricas. Só retornará a produção em 24 de fevereiro e, ainda assim, apenas parte dela. Isto se explica pela falta de suprimentos e pela dificuldade de locomoção dos funcionários. “Se faltam freios, você não fabrica um carro”, exemplificou o presidente da Câmara do Comércio.

E deu ainda mais um exemplo: se você tem, hoje, um motorista para fazer uma entrega fora de Xangai, no retorno, este mesmo funcionário não estará mais disponível, porque ficará em quarentena.

Pesadelo logístico: níveis máximos de estoque

Por conta disso, ele diz, os estoques das empresas estão atingindo níveis máximos.

O governo chinês afirmou hoje que 80% das fábricas já retornaram ao trabalho, mas analistas não acreditam na estimativa, alegando, entre outras coisas, que o controle do tráfego não aponta para uma normalidade de funcionamento das cidades.