Pesquisa da Numbeo serviu como base para a plataforma de descontos online Cuponation divulgar um comparativo de preços do litro da gasolina em todo o mundo. O resultado é que o combustível brasileiro, na cotação de US$ 1 para R$ 4,45, fica na 60ª posição mundial, entre os 105 países pesquisados.
Na Numbeo, a gasolina brasileira está marcada a US$ 1 e ocupa a 62ª posição. Com a depreciação do real frente ao dólar, o preço do combustível nacional na bomba para o consumidor final acaba ficando mais caro, segundo a metodologia da pesquisa.
A gasolina mais cara fica em Hong Kong, a incríveis R$ 9,69 o litro, ou US$ 2,21. A segunda colocação vem com a Palestina, que sofre com a guerra constante com Israel, a R$ 8,32 o litro, ou US$ 1,90. Israel vem na terceira posição, com R$ 8,05 por litro, ou US$ 1,84. A mais barata é a da Venezuela, a US$ 0,01 o litro. O país vive sob embargo dos Estados Unidos e tem as maiores reservas de petróleo do mundo.
Na América do Sul
Pelo recorte continental, o Brasil acaba com a quarta gasolina mais cara, atrás apenas do Uruguai, que está na 27º posição, com R$ 6.27 a cada litro, ou US$ 1,43; do Peru, que ocupa o 50º lugar, com R$ 4.89 o litro, ou US$ 1,11; e do Chile, que no 59º lugar, com uma gasolina equivalente ao Brasil, R$ 4.47, ou US$ 1,01 o litro.
Em janeiro de 2020, quando a pesquisa estava sendo realizada, a Petrobras baixou por volta de 1,5% os preços da gasolina nas refinarias.
Uso do automóvel
O preço alto do combustível, o trânsito nas grandes cidades, que dificultam os deslocamentos e atrasam compromissos, e a mudança de comportamento das novas gerações estão entre os motivos que podem levar o uso cada vez menor do automóvel nas metrópoles, aponta pesquisa.
O uso de carro como meio de transporte em São Paulo, por exemplo, deve cair 28% nos próximos dez anos. É o que prevê um estudo feito pela consultoria Kantar, que analisou o futuro da mobilidade urbana em 31 cidades do mundo. O levantamento se baseia em entrevistas com moradores e análises de tendências feitas por especialistas, informa o portal de notícias G1.
“A pesquisa mostra que São Paulo é a terceira cidade do mundo onde os moradores estão mais dispostos a mudar o uso de meios de transportes. A capital paulista fica atrás apenas de Manchester, na Inglaterra, e Moscou, na Rússia. Apesar disso, a cidade está na última posição no índice de confiança, que verifica o quanto os moradores acreditam que essa mudança deve de fato ocorrer”, explica a matéria.
Uma pesquisa realizada em 2018, pelo Ibope Inteligência, mostra que o paulistano gasta, em média, 2 horas e 43 minutos por dia para fazer todos os deslocamentos que precisa na cidade de São Paulo. O tempo vem melhorando, mas o cidadão não sente isso no seu dia-a-dia.
LEIA MAIS
Petrobras (PETR3 PETR4) reduzirá preço de gasolina e diesel nas refinarias
ANP avalia autorizar serviço de entrega de gasolina, diz jornal





