Lacalle Pou toma posse como presidente do Uruguai no domingo e Bolsonaro irá ao país para prestigiar o novo presidente conservador do país.
A esquerda uruguaia dominou a política nacional por 15 anos, Pepe Mujica foi um desses nomes que adquiriram grande projeção durante esse período.
Sem fissuras
Lacalle Pou ganhou de seu adversário Daniel Martínez, da Frente Ampla, por pouco mais de 1 ponto percentual. Mas a população encara a mudança de maneira pacífica.
Ao contrário dos fenômenos que ocorrem na américa latina, não se vê no Uruguai movimentações na rua ou ações que tentem desqualificar o pleito.
Algumas categorias estão se mobilizando para combater projetos do governo, mas tratam especificamente deste fim.
Os professores uruguaios por exemplo já possuem greves agendadas para este ano em oposição a reformas de Lacalle.
Esquerda e direita
Durante os governos da frente ampla, o PIB mais que triplicou, saiu de 4,7 mil dólares para 15 mil dólares per capita. Foram instalados programas de renda mínima.
Já Lacalle Pou pretende iniciar seu governo fortalecendo o setor privado e aderindo a uma agenda liberal e promovendo uma ampla reforma nos programas sociais.
Amplas reformas podem ser esperadas, manifestações contrárias estão agendadas, mas o uruguaio tem confiança em seu sistema político.
Governabilidade
Determinados setores são contrários a suas agendas, mas durante a eleição costurou uma frente que aglutinou dos partidos de centro direita aos de extrema esquerda.
Essa receita rendeu ao presidente a maioria na Câmara e no Senado do seu país, ao todo o Lacalle conta com 56 deputados e 17 senadores.
O país conta com 99 assentos de deputados e 31 de senadores. Portanto, o novo presidente conta com maioria absoluta nas duas casas, o que deve garantir apoio para suas formas reformas.
Prestígio internacional
O presidente da república brasileira Jair Messias Bolsonaro já confirmou a participação no evento. Ele irá prestigiar o evento no próximo domingo (1) e volta a Brasília no mesmo dia.
Os presidentes do Chile, Colômbia e Paraguai estarão presentes. Já o presidente argentino Alberto Fernández não participará da posse de Lacalle. No dia seguinte o presidente acompanhará a abertura dos trabalhos no congresso argentino.
Convites para a posse
Lacalle convidou apenas apenas representantes de países que considera democrático. O rei espanhol Felipe VI já está em Montevidéu para prestigiá-lo.
Os chefes de estado de Cuba, Nicarágua e Venezuela não foram convidados, por não serem considerados por Lacalle democracias plenas.
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