Descubra as 10 Maiores Pagadoras de Dividendos da Bolsa
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Bancos distribuíram valor recorde de R$ 58 bi em dividendos em 2019

Bancos distribuíram valor recorde de R$ 58 bi em dividendos em 2019

Bancos distribuíram valor recorde de R$ 58 bi em dividendos em 2019. Porém, mesmo com resultados positivos, as ações dos bancos acumulam perdas em 2020.

O lucro líquido dos quatro maiores bancos brasileiros no ano passado chegou à cifra de R$ 81,5 bilhões. Foi o maior valor já registrado, de acordo com um levantamento divulgado pela consultoria Economática.

Somados o Santander, Banco do Brasil, Itaú Unibanco e Bradesco, foram distribuídos R$ 58 bilhões em dividendos e juros sobre capital próprio. Foi o maior valor distribuído nos últimos 11 anos, diz a consultoria.

Itaú

O Itaú Unibanco foi o que pagou o maior dividendo, mais de R$ 26 bilhões, em 2019. Enquanto o Bradesco, que aparece como segundo maior pagador de dividendos, distribuiu R$ 17,7 bilhões.

Em seguida vieram o Banco do Brasil e o Santander, que pagaram mais de R$ 7 bilhões cada um. Veja na tabela abaixo:

Fonte: Economática

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No detalhamento do lucro, o maior de todos ficou com o Itaú Unibanco, com R$ 26,58 bilhões. Enquanto o Bradesco teve lucro de R$ 22,58 bilhões, o Banco do Brasil contabilizou R$ 18,16 bilhões e o Santander, R$ 14,18 bilhões.

Ações em queda

Entretanto, mesmo com resultados positivos, no ano passado, as ações dos bancos acumulam perdas em 2020.

Os papéis do Santander na Bolsa (B3) caíram mais de 13% desde o início deste ano. Enquanto as ações do Bradesco caíram 9,67%, seguida de Itaú com 8,71% e Banco do Brasil com 4,99% de queda.

De acordo com analistas que foram ouvidos pela revista Exame, o desempenho ruim das ações dos bancos, neste ano, está relacionado a uma série de fatores.

Entre eles, está a baixa da taxa Selic, que estão nos atuais 4,25% a.a, o que deixa a rentabilidade dos investimentos menor.

A nova taxa de contribuição social sobre lucro líquido (CSLL) dos bancos impacta diretamente no lucro líquido.

O teto nos juros do cheque especial, que foi limitado pelo Banco Central em 8% a partir deste ano, também está entre esses fatores que devem refletir nos próximos balanços, dizem os analistas.