O Banco Central Chinês garante que vai adotar novas medidas de apoio à economia do país atingida pela epidemia do vírus, o que inclui a liberação de mais liquidez e a redução de custos de financiamento para as empresas, afirmou um vice-governador do banco. As informações são do portal CNBC.
Assim, o Banco Popular da China (PBOC) deve reduzir ainda mais as taxas de juros do mercado, mantendo a liquidez adequadamente ampla para ajudar as empresas afetadas pela epidemia do coronavírus, disse Liu Guoqiang, funcionário do banco, em entrevista ao jornal Financial News.
Pois, segundo ele “o espaço de política monetária da China ainda é muito suficiente. Estamos confiantes que seremos capazes de compensar o impacto causado pela epidemia”.
Liu reiterou ainda que o Banco Central não recorrerá a estímulos semelhantes ao usado no combate à inundações.
Isso porque, a China cortou várias de suas principais taxas nas últimas semanas, incluindo a taxa básica de empréstimos na quinta-feira (20), em uma tentativa de reduzir ainda mais as tensões financeiras nas empresas que vêm enfrentando graves interrupções nos seus negócios devido ao surto. Com isso, os investidores esperam conseguir novas medidas de apoio monetário e fiscal nas próximas semanas.
Em seu discurso, Liu disse que o impacto da epidemia na economia da China seria limitado e que Pequim se esforçaria para atingir as metas de desenvolvimento econômico e social ainda este ano.
Já Chen Yulu, outro vice-governador do Banco Central, tem uma opinião diferente de Liu e afirmou: “Acreditamos que, após o término desta epidemia, a demanda reprimida por consumo e investimento será totalmente liberada e a economia da China se recuperará rapidamente”.






