A balança comercial brasileira foi superavitária em US$ 520 milhões na terceira semana de fevereiro. As exportações somaram o equivalente a US$ 3,966 bilhões e as importações, US$ 3,446 bilhões. No mesmo período, a corrente de comércio somou US$ 7,4 bilhões. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (27) pelo Ministério da Economia.
No acumulado do mês, as vendas para o exterior alcançaram US$ 12,364 bilhões e o total de itens importados chegou a US$ 11,259 bilhões. A diferença entre os dois valores é um saldo positivo de US$ 1,105 bilhão. Até o momento, a corrente de comércio de fevereiro é de US$ 23,624 bilhões.
Médias da 3ª semana
A média das exportações da terceira semana ficou em US$ 793,2 milhões, enquanto a calculada até a semana anterior foi de US$ 839,8 milhões. O recuo se deve a redução nos embarques de semimanufaturados (-10,7%) e básicos (-8,5%). Em contrapartida, as vendas de produtos manufaturados tiveram alta de 0,8%, passando de US$ 289,5 milhões para US$ 291,7 milhões.
As importações caíram de US$ 781,4 milhões na média até a segunda semana para US$ 689,1 milhões na terceira. O resultado é justificado pela redução nas despesas com equipamentos mecânicos, eletroeletrônicos e outros.
Variações da balança comercial
Comparando as médias de exportações apuradas até a terceira semana deste mês com as do mesmo período do ano passado, nota-se crescimento de 4,8%. O desempenho é reflexo do aumento de 10,2% nas vendas de produtos básicos. Porém, quanto às vendas de semimanufaturados e manufaturados, os números mostram quedas de 1,2% e 0,7%, respectivamente.
Na comparação com janeiro de 2020, a evolução da balança comercial é de 25,6%. A variação positiva está atrelada à comercialização de mercadorias básicas (33,9%) e de manufaturados (25,4%). A exportação de semimanufaturados caiu 1,7%.
A média diária das importações até a penúltima semana do mês corrente foi de US$ 750,6 milhões, 18,9% acima da registrada no mesmo período de fevereiro de 2019. Os produtos que apresentaram maiores gastos são peças mecânicas (131%) e combustíveis e lubrificantes (19%).
Ainda segundo o Ministério da Economia, até o último dia 23, a expansão de importados foi de 2,1% quando se compara com o mês passado, sendo equipamentos mecânicos (83%) e combustíveis e lubrificantes (20,5%) os itens que mais influenciaram o resultado.
Leia também:






