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Aneel homologa resultados de dois leilões de 2019

Aneel homologa resultados de dois leilões de 2019

Aneel homologa resultados de dois leilões de 2019; os três terminaram com deságio significativo, especialmente o de transmissão, com recorde de 60,3%

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu, nesta terça-feira (18), homologar os resultados dos Leilões de Energia Existente A-1 e A-2/2019, destinados à contratação de energia elétrica proveniente de empreendimentos de geração existentes, com início de suprimento em 1/1/2020 e 1/1/2021, respectivamente; e do Leilão de Transmissão nº 2/2019.

O Leilão A-1/2019, segundo a agência, negociou energia ao preço médio de R$ 158,37/MWh, com deságio de 16,65% em relação preço-teto estabelecido, de R$ 190,00/MWh.

No Leilão de Energia Existente A-2, também o preço alcançado ficou abaixo do médio médio estabelecido. Terminou com deságio de 9,7% e ficou em R$ 171,52/MWh. Quatro empreendimentos térmicos a gás natural negociaram energia no certame, sendo três localizados no Maranhão e um em Minas Gerais.

Já no Leilão de Transmissão nº 2/2019, houve deságio médio recorde de 60,3% e vai gerar investimentos estimados em R$ 4,2Bi.

O certame, destinado à construção, operação e manutenção de instalações de transmissão da Rede Básica do Sistema Interligado Nacional (SIN), ocorreu em 19/12/2019 e contou média de aproximadamente 10 proponentes por lote.

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Foram negociados 12 lotes de empreendimentos situados no Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo. No total, são 2.470 km de linhas de transmissão e 7.800 mega-volt-amperes (MVA) em capacidade de transformação acrescentados ao sistema.

Vencedores do A-1 e do A2

A Stima Energia foi a vencedora do A-1/2019, com o total de 508.776,00 MWh, ao preço de venda de R$ 158,37 por MWh.

A Stima também levou no A-2/2019, com 175.200 MWh, ao preço de R$ 165,64 por MWh.

Outras vencedores do A-2/2019 foram a Argon Comercializadora de Energias, com 350.400 MWh, ao preço de R$ 165,64 por MWh, mesmo montante e valor pago pela Brasil Comercializadora de Energias e pela Statkraft Energia do Brasil (STKF3). A Tradener arrematou a maior quantidade, com 1.752.000 MWh, ao preço de R$ 165,00 por MWh.

A Bio Energias Renováveis também saiu vencedora de 175.200 MWh, ao custo unitário de MWh de R$ 165,64. Assim como a Eletronorte (ELET6), que arrematou 105.120 MWh, ao preço de R$ 167,31 por MWh.

As quatro usinas também foram arrematadas. A maior delas, a UTE Ibirité, em Minas Gerais, é agora da Petrobras (PETR3) (PETR4), capacidade de 1.243.920 MWh, ao custo unitário de R$ 184,26 por MWh, o mais caro de todos.

A Paraíba I Geração de Energia levou duas usinas, a Maranhão IV e a Maranhão V, ambas com capacidade de 17.520 MWh e mesmo valor unitário por MWh, R$ 184,26.

Já a Paraíba II Geração de Energia ficou com a usina MC2 Nova Venécia 2, também no Maranhão, com 350.400 MWh, ao custo de R$ 182,42 por MWh.

Leilão de Transmissão Nº 2/2019 da Aneel

O leilão de transmissão nº 2 de 2019 deve gerar investimentos na casa dos R$ 4,2 bilhões, sendo o maior deles da Consórcio Norte, que levou o lote 11 por R$ 58,1 milhões, num deságio de 52,9%. O consórcio vai investir R$ 720,01 milhões.

A Cteep – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (TRPL4) levou os lotes 1, 6 e 7. O primeiro foi por R$ 37,75 milhões, num deságio de 67%. O investimento estimado é de R$ 681,55 milhões. O número 6, por R$ 5,31 milhões, com deságio de 68,1% e investimento estimado de R$ 98,80 milhões. O de número 7, por R$ 32,88 milhões, deságio de 65,4% e investimento estimado de R$ R$ 553,56 milhões.

O consórcio VSF Transmissoras do Brasil (composto pelas empresas KF Participações Ltda e JAP Participações Ltda) levou os lotes 5 e 12. O de número 5 levou por R$ 38 milhões (deságio de 62,51% e investimento de R$ 590,87 milhões), e o de número 12, por R$ 12,2 milhões (deságio de 59,6% e investimento estimado de R$ 171,1 milhões).

Já a Neoenergia (NEOE3) ficou com o lote 9, por R$ 18 milhões (deságio de 64% e investimento estimado de R$ 303,38 milhões).

O deságio médio do leilão de transmissão ficou em 60,3%, segundo a Aneel. Assim, o governo deixou de arrecadas R$ 433,99 milhões.

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