Com forte presença no mercado de luxo do Brasil, Vivara (VIVA3) e Soma (SOMA3) agora integram a lista das 100 marcas mais vendidas do mundo. A informação é de um relatório produzido pela consultoria Deloitte.
Para fazer parte do ranking, as empresas devem atingir, no mínimo, US$ 240 milhões (cerca de R$ 1,26 bilhão).
Vivara (VIVA3)
A Vivara já estava na lista da Deloitte de 2021, com uma receita de US$ 272 milhões. A empresa brasileira de produção de jóias conseguiu avançar duas posições em comparação ao ano passado subindo para a 95ª posição.
O desempenho da Vivara foi destaque no crescimento de vendas em peças de luxo. A companhia alcançou a 15ª posição, com 40% de alta.
Apesar da boa performance, as ações da Vivara no Ibovespa em 2022 estão bem voláteis. Os papéis da empresa chegaram a ter uma valorização de 18,41% no auge do ano, em abril. Mas a companhia sofreu com o ambiente político polarizado das eleições presidenciais e agora tem uma queda de 10,55% no ano.
Contudo, é preciso destacar que Vivara está em um momento de expansão. No 3TRI22, foram inaugurados 20 novos pontos de venda, principalmente das lojas Life. Neste mesmo período, a Vivara apresentou o recorde de venda diária de R$ 30,7 milhões, às vésperas do Dia das Mães.
Grupo Soma (SOMA3)
Já o Grupo Soma estreou na lista da Deloitte em 2022. A empresa que abriga as marcas Animale, Farm, Maria Filó, e NV conquistou a 78ª posição do ranking.
O Soma registrou US$ 385 milhões em vendas de artigos de Luxo e uma receita total de US$ 517 milhões. O relatório ainda indica que a empresa é considerada como a quarta com o maior crescimento no mundo em itens luxuosos, com expansão de 67% no ano passado.
Assim como aconteceu com a Vivara, o Grupo Soma também sofre com a volatilidade do mercado de ações de 2022. Os papéis da companhia até tiveram uma boa valorização em meados do 1º semestre, quando subiram 32,54% em abril. Contudo, atualmente, o Soma acumula baixa de 11,10%.
Mesmo com as ações em queda, o 3TRI22 foi positivo para o Grupo Soma. A empresa bateu a receita bruta recorde de R$ 904 milhões. Este número representa o crescimento de 35,5% em comparação ao mesmo trimestre de 2021. Além disso, a receita bruta ficou 4% acima do previsto pela equipe de research do BTG Pactual (BPAC11).
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