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Disney (DIS; DISB34) tem prejuízo de US$ 460 mi e deve reprimir compartilhamento de senhas do Disney+

Disney (DIS; DISB34) tem prejuízo de US$ 460 mi e deve reprimir compartilhamento de senhas do Disney+

A Walt Disney (DIS; DISB34) anunciou que pode considerar um desinvestimento de redes lineares não essenciais, excluindo a ESPN, e uma possível cobrança por compartilhamento de senha a partir de 2024.

Isso após divulgar os resultados do balanço da empresa, que vieram mistos.

A Disney teve prejuízo líquido de US$ 460 milhões, ante lucro líquido de US$ 1,41 bilhão um ano antes.

Em termos ajustados, o lucro por ação foi de US$ 1,03, contra 95 centavos de dólar esperados pelo mercado, segundo consenso da Refinitiv, e US$ 1,09 do ano passado.

A receita foi de US$ 22,33 bilhões, contra US$ 22,5 bilhões esperados.

E o total de assinaturas do Disney+ foi de 146,1 milhões contra 151,1 milhões esperados, de acordo com a StreetAccount.

Analistas do Bank of America (BofA) afirmaram que esperam uma grande transformação da empresa.

“Todos os ativos e objetivos estratégicos estão sob revisão. De fato, o nível de mudança dentro da indústria e, portanto, para a Disney, é tão extenso que o CEO permanecerá no cargo por mais dois anos”, disseram os analistas, que recomendam compra com preço-alvo de US$ 135.

Eles avaliam que a Disney tem as melhores marcas em segmentos (por exemplo, ESPN em esportes) e uma equipe executiva muito forte, liderada por Bob Iger – “o que nos dá confiança de que a empresa pode realizar essas ações para criar valor a longo prazo”, afirmaram.

Os analistas da Wells Fargo têm preço-alvo de US$ 147.

“Gostamos da ação potencial de alienar ativos não essenciais, o que melhoraria o crescimento e o múltiplo. Estimamos um aumento potencial de 10%. O quadro geral é que o DIS parece estar tomando ações cada vez mais ousadas”, afirmaram.

foto Bob Iger, da Disney
Bob Iger, CEO da Disney

Disney: Cobrança no compartilhamento de senha

Com números abaixo do esperado em assinaturas e receita, a Disney anunciou que pretende aumentar o preço da assinatura sem anúncios e que vai reprimir o compartilhamento de senhas – assim como a Netflix anunciou recentemente.

“Estamos ativamente explorando formas de lidar com o compartilhamento de contas, e buscando as melhores formas de permitir que nossos assinantes compartilhem contas apenas com amigos e familiares”, afirmou o CEO da empresa.

Ele disse ainda que aposta nos estúdios de cinema, nos parques e no streaming para o crescimento da marca.

Como investir na Disney?

Para investir em ações da Disney, que é listada na Nyse, bolsa de Nova York, sob o ticker DIS, é preciso ter conta em corretora americana – clique aqui se for o seu interesse.

Já para quem deseja investir a partir da bolsa brasileira, basta ter conta de investimento e adquirir BDRs, Brazilian Depositary Receipts, que são certificados que representam ações emitidas por empresas em outros países. Na B3, a Disney é negociada sob o ticker DISB34.

gráfico com cotação da ação da Disney
Cotação da ação da Disney na Nyse. Fonte: Google Finance

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