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BTG: resultados do Magalu no 4TRI23 ainda mostram dificuldades

BTG: resultados do Magalu no 4TRI23 ainda mostram dificuldades

O BTG (BPAC11) avaliou que o balanço do Magalu (MGLU3) do quarto trimestre do ano passado mostrou que o GMV ainda apresentou dificuldades

O banco BTG Pactual (BPAC11) avaliou que o balanço do Magalu (MGLU3) do quarto trimestre do ano passado (4TRI23) mostrou uma tendência de melhoria da rentabilidade da companhia e, além disso, despesas financeiras diminuíram significativamente. Porém, o GMV das vendas online (1P) e as vendas das lojas físicas continuam apresentando dificuldades, muito embora o banco decida manter recomendação de compra e preço-alvo de R$ 6.

“Para os próximos trimestres, a MGLU deverá se beneficiar da abordagem mais racional de take rate e de seu modelo de negócios multicanal para alavancar a operação de marketplace, juntamente com cortes nas taxas de juros no Brasil para continuar em sua trajetória de recuperação”, avaliou o relatório do BTG.

Nos últimos trimestres, relatórios anteriores davam conta de que os resultados da rede varejista fossem pressionados no curto prazo devido a fatores como o crescimento mais lento do GMV online devido à sua exposição a categorias altamente cíclicas como eletrônicos e eletrodomésticos, principalmente no 1P; fraco desempenho da operação das lojas físicas; impacto das altas taxas de juros no Brasil (levando a maiores níveis de inadimplência) nos resultados da Luizacred; e o alto custo de captação para desconto de recebíveis, impactando resultados financeiros e o lucro.

Comportamento das ações do Magalu (MGLU3)

Magalu (MGLU3): tendência de vendas fracas persistem

A empresa relatou um faturamento considerado fraco pelo BTG em meio a um cenário difícil para o e-commerce, tendo queda de 10% no e-commerce no Brasil no 4TRI23, de acordo com a Neotrust. O indicador SSS – vendas na mesa loja – aumentou 3,7%, depois de crescer 13,3% no mesmo período doa no anterior, enquanto o GMV do e-commerce caiu 1,5% ficando 2% abaixo da estimativa BTG.

Como resultado, o GMV total foi de R$ 17,9 bilhões, estável em relação ao ano anterior (2% abaixo do esperado). Por fim, a empresa encerrou o trimestre com 340 mil vendedores e 40% de GMV online vindo do 3P.

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“Apesar da reintrodução do imposto DIFAL no início do ano (impactando negativamente a margem bruta), o 4TRI23 apresentou uma tendência de melhoria. A margem de produtos (1P lojas físicas) aumentou 110bps a/a, enquanto as receitas de serviços cresceram 17% (impulsionadas pelas comissões 3P e take rates mais altos, com um impacto positivo de 140bps a/a), levando a uma margem bruta de 30,3%”, relatou o BTG.

Ao todo, o ebitda ajustado (pós-IFRS16) foi de R$ 756 milhões, um aumento de 12% na comparação anual e 5% acima da projeção do banco, levando a uma margem ebitda ajustada de 7,2%.

“Vale ressaltar que a MGLU ajustou seu EBITDA para um impacto não recorrente de -R$ 208 milhões no 4T23, principalmente associado a provisões para pagamentos de DIFAL (-R$ 374 milhões) relacionadas a períodos anteriores, parcialmente compensados pela venda de participação na Luizaseg ( R$ 202 milhões)”, diz outro trecho do relatório.

Balanço do Magalu no 4TRI23

A rede varejista registrou lucro líquido de R$ 212,2 milhões no 4TRI23, revertendo o resultado obtido no 4TRI22, que foi de prejuízo líquido de R$ 35,9 milhões do 4TRI22. Os dados foram divulgados após o fechamento do mercado.

No acumulado de 2023, no entanto, a empresa prejuízo líquido de R$ 979,1 milhões contra prejuízo de R$ 499 milhões de 2022, piorando o resultado.

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