Empresa de fundador da Amazon (AMZN; AMZO34), a Blue Origin vai levar pessoas à lua em 2029, conforme um contrato adquirido junto à NASA, que é a agência espacial dos EUA.
Para assinar com a empresa de pesquisa aeroespacial do governo norte-americano, a Blue Origin teve que participar de uma concorrência e, ao sagrar-se campeã, deixou para trás a SpaceX, do megaempresário Elon Musk.
Em relação ao contrato adquirido, a empresa deverá desenvolver um módulo lunar que permitirá o transporte de astronautas da espaçonave em órbita para a Lua.
Desta forma, a empresa de Bezos será responsável pela construção desse módulo lunar, cujo valor estimado do contrato é de US$3,4 bilhões. O empreendimento se dará em conjunto com a Boeing.
A missão Artemis, programada para 2029, marcará o retorno do ser humano à lua pela primeira vez desde 1972.

Rateio da Amazon (AMZN; AMZO34)
Bezos não entrou nesse empreendimento à toa. Ele tem vendido anualmente 1% da sua participação na Amazon, fundada em 1994, para financiar iniciativas como a Blue Origin.
Vale lembrar que em 2021 o empresário esteve no espaço durante quatro minutos e, na ocasião, já havia investido US$ 5,5 bilhões na Blue Origin.
Corrida espacial
A corrida espacial que se vê recentemente tem seus principais representantes no Ocidente, sendo Blue Origins e SpaceX.
A empresa de Musk recebe financiamento do governo norte-americano, mas, ainda assim, a companhia de Bezos tem reportado conquistas tão significativas quanto sua concorrente.
No Oriente, quem está despontando na corrida é a China, mas, neste caso, o interesse, o dinheiro e a tecnologia é exclusivamente oriunda do governo.
Em se tratando das companhias estadunidenses, em 2022 a SpaceX obteve êxito ao vencer um contrato relacionado à missão Artemis, no valor de US$2,9 bilhões.
Em relação à visão e missão do empreendimento, Bezos diz acreditar que é possível levar a produção industrial para o espaço, com o intuito de preservar a Terra e assegurar a existência de “1 trilhão de humanos na galáxia”.
Já Musk defende a colonização de Marte como uma espécie de “backup”, para o caso de ocorrerem problemas na vida na Terra.
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