Com Ozempic, Barclays recomenda cautela para ações de McDonald’s e PepsiCo
A popularização de medicamentos usados com o objetivo de perda de peso, como o Ozempic, pode prejudicar empresas relacionadas a fast food ou mesmo fabricantes de cigarros, aponta um relatório do Barclays.
Com a crescente popularidade desses medicamentos, como o Ozempic, a demanda dessas empresas pode ficar prejudicada. Entre elas, PepsiCo, McDonald’s e a Altria, de cigarros, segundo os estrategistas da instituição.
O efeito pode começar a ser visto nos preços das ações: um índice de alimentos embalados recuou cerca de 14% neste ano; no mesmo intervalo, o índice acionário S&P 500 subiu cerca de 10%.
Por outro lado, algumas empresas e indústrias devem se beneficiar. A CVS Health, por exemplo, deve ter um melhor desempenho se mais consumidores receberem prescrições desses medicamentos. A divisão de seguros de saúde Aetna também poderia se beneficiar.
Diante disso, o Barclays sugere vender posições de proteção de crédito em empresas que podem se beneficiar dos medicamentos GLP-1. A compra de proteção deve permanecer naquelas que podem ser prejudicadas.
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