A China planeja proibir o uso de iPhones no trabalho por funcionários de estatais e agências do governo chinês. A medida cria desafios para a Apple, que considera o país asiático como seu maior mercado estrangeiro e base de produção global.
Com o aperto do governo chinês, a big tech perdeu US$ 190 bilhões em valor de mercado em dois dias. As ações da Apple chegaram a cair até 6,4%, na bolsa de valores Nasdaq, no pior recuo em um mês.
Agências chinesas passaram a instruir seus funcionários a não levarem seus iPhones para o trabalho, segundo fontes familiarizadas com o assunto. A China pretende estender essa restrição de forma muito mais ampla a empresas estatais e outras organizações controladas pelo governo.
Caso a proibição vá adiante, a medida poderá representar o pico de um esforço de anos para eliminar o uso de tecnologia estrangeira em ambientes considerados sensíveis. Pequim também trabalha para reduzir sua dependência de software e circuitos norte-americanos.
As medidas instituídas pelo gigante asiático podem corroer a posição da Apple no mercado que gera cerca de um quinto de sua receita. A Apple é extremamente popular na China, apesar dos esforços norte-americanos para conter o setor de tecnologia do país.
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