Banco Central da Argentina será fechado por Milei?
O Banco Central da Argentina vai ser fechado? Essa é uma pergunta que tem rondado a cabeça dos investidores que acompanham a economia da Argentina, principalmente depois da eleição de Javier Milei no último dia 19.
Entre as propostas do presidente eleito, a dolarização da economia e também o fechamento da autoridade monetária eram destaque. Segundo Milei, sem o banco central, os argentinos poderiam escolher o sistema monetária ao qual se adaptassem melhor.
Os bancos centrais têm a responsabilidade de garantir a estabilidade do sistema financeiro e muitas vezes administrar a taxa de câmbio. O fechamento da autoridade poderia implicar no fim da tomada de decisão de sua própria política monetária.
Além disso, não poderia mais definir a taxa básica de juros do país – um instrumento considerado importante no combate à inflação – e ainda não teria como emitir papel-moeda, em caso de necessidade.
O país também ficaria sem a base de controle de uma instituição que poderia repassar recursos a outros bancos no fim de cada dia para fechar o caixa e evitar problemas que pudessem trazer consequências mais graves ao sistema financeiro, como crises de confiança.
Atualmente, os únicos países que não possuem bancos centrais são, na verdade, nações muito pequenas, como: Kiribati, Tuvalu, Andorra, Ilhas Marshall, Mônaco, Nauru, Micronésia, Palau e o principado de Liechtenstein.
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