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Quais setores vão se destacar em 2023 na renda variável?

Quais setores vão se destacar em 2023 na renda variável?

Para discutir quais setores vão se destacar em 2023 na renda variável, a Money Week recebeu os gestores Andre Caldas, sócio e gestor da Clave Capital, e João Luiz Braga, sócio e analista da Encore Asset. O painel foi mediado por Luiz Cesta, analista da Monett.

A Money Week é um evento online e gratuito da EQI Investimentos, e segue até sexta-feira (11). Clique aqui para participar!

Cenário interno otimista

No Brasil, foi recém-eleito para assumir a presidência em 2023 Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, um partido de esquerda. No entanto, a expectativa é que ele faça um governo mais ao centro, dadas as alianças firmadas ao longo da campanha eleitoral, a nova composição do Congresso, mais à direita, e o Banco Central independente. No campo econômico, é aguardado um início de queda de juros a partir de junho, apesar de o fiscal seguir preocupando.

Já no cenário internacional, as projeções apontam a continuidade da escalada de juros, uma provável recessão e a guerra prolongada entre Rússia e Ucrânia.

Neste contexto, os dois gestores convidados pela Money Week se dizem otimistas com o desempenho aguardado para a renda variável brasileira daqui para a frente.

“Eu estou bastante otimista e vou dizer: o presidente recém-eleito é um cara sortudo. Novamente, ele vai pegar um ciclo bom. A gente vem de um ciclo muito ruim e o Lula vai pegar 5 pontos porcentuais de corte de juros no mínimo, momento de commodities bom com China e uma situação em que o grande problema do mundo é energia e a energia no Brasil é barata”, diz Braga.

E complementa: “O cenário geopolítico é complicado, mas tendo a achar que será bom para o Brasil. Porque os países não vão mais poder confiar uns nos outros e vão ter que duplicar sua cadeia de suprimentos. E quem vai prover as commodities? O Brasil. Nós somos o ‘isentão’, o neutro da história. Acho que estamos em um ciclo realmente muito bom”.

Para ele, neste contexto, não é preciso “fazer loucura” com os investimentos.

“Nossa carteira não é agressiva, não preciso ir para uma Magalu (MGLU3), porque tenho opções melhores muito baratas, no setor energético principalmente. É com uma carteira defensiva que a gente quer surfar esse começo de ciclo”, diz.

Caldas concorda. “A gente começou um ciclo de aperto antes dos demais países e isso vai ser muito relevante. A bolsa já reagiu quando o Copom sinalizou uma parada dos juros. A inflação já está controlada, a demanda doméstica tem espaço para estímulos, e estamos com valuation razoavelmente atrativo em vários setores”, resume.

“A situação global é desafiadora e, se aversão a risco for grande, vai nos afetar. Mas temos vantagens competitivas, com custo de energia e produção, parte agro bastante defensiva, estamos bem posicionados para atravessar essa turbulência”, conclui.  

Os melhores setores e ações

O momento atual é propício para os investidores irem para a bolsa, aponta Braga. “Eu pergunto: ‘se você pudesse volta no tempo e comprar ações no começo da pandemia, você compraria?’. E todo mundo responde que sim. Agora é a mesma coisa, é oportunidade”, afirma.

“As pessoas falam ‘ah, mas por que eu vou para a bolsa, se a NTN-B está pagando 5,5% de juro real? A resposta é fácil: porque vai render muito mais! Na média, nosso rendimento é IPCA+12%, IPCA+15%”, diz.

Para ele, há excelentes oportunidades no setor elétrico, no varejo e nas petrolíferas.

“Gostamos de Petz (PETZ3), Vivara (VIVA3), Assaí (ASAI3), que são do varejo defensivo. Mercado Livre é nosso atacante, junto com Petz também. E gostamos muito do segmento do petróleo, com PetroRio (PRIO3), 3R (RRRP3) e Tenaris. O petróleo tem a ver com o cenário geopolítico que falei. E teve subinvestimento por muitos anos, oferta e demanda desequilibradas. A gente acredita que os investimentos vão crescer”.

Caldas também diz ter preferência pelo setor elétrico e vê a queda de juros já contratada beneficiando o mercado doméstico, até mesmo os bancos. Ele cita como boas opções do momento Vivara (VIVA3), Assaí (ASAI3), Itaú (ITUB4) e Renner (LREN3).

“A pandemia impulsionou o e-commerce e, agora, eles vão emagrecendo. Os líderes de mercado ficaram hibernando, mas vão se recuperar como mola”, exemplifica.

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