A Shein, varejista chinesa de moda fast fashion, anunciou a adesão ao Remessa Conforme, iniciativa do governo que zera a alíquota de importação para compras de até US$ 50.
O CEO Marcelo Claure afirmou por meio das redes sociais que a “empresa é tão brasileira quanto as outras do varejo” – o que aborreceu o CEO da Marisa, João Pinheiro Nogueira Batista. Pinheiro fez um comentário nas redes sociais dizendo “cara de pau”.
O que não agrada o varejo brasileiro, e que motivou a criação do programa, é o que chamam de concorrência desleal, pelos preços baixos praticados pelas estrangeiras. O governo brasileiro também se preocupa com a evasão fiscal por parte das chinesas.
O CEO da Marisa, em entrevista ao portal InfoMoney, diz acreditar que o que chama de “distorção” vá ser corrigida ainda este ano, a partir da preocupação da Receita Federal com a renúncia fiscal que a isenção provoca.
“Gosto de competir, mas em condições iguais. Não com alguém que vem de fora e paga somente 17,5% de ICMS”, criticou o CEO da Marisa.
A Marisa enfrenta uma das maiores crises do varejo brasileiro. A empresa já fechou mais de 110 lojas apenas neste ano. No final de março, tinha uma dívida bruta de R$ 737,2 milhões.
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