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Zap de pagamento: a aposta tecnológica do Banco Central para diminuir o custo de crédito

Zap de pagamento: a aposta tecnológica do Banco Central para diminuir o custo de crédito

Em 2020 o Banco Central (BC) quer apostar na tecnologia, lançando um pagamento instantâneo apelidado de “zap de pagamentos”.

Em 2020 o Banco Central (BC) quer apostar na tecnologia, lançando um pagamento instantâneo apelidado de “zap de pagamentos”. O intuito é diminuir o custo de crédito para o cliente. Assim, permitindo transferência online para o pagamento de contas, sem usar dinheiro, cartão e até mesmo conta no banco. Portanto, é como se o celular virasse uma “maquininha”.

A diminuição do spread bancário (diferença entre o custo de captação dos bancos e a taxa cobrada dos clientes) é o principal propósito. Contudo, a operação poderá ser feita 24 horas, sete dias por semana, com um período para confirmação de até 10 segundos.

Segundo o diretor de Organização do Sistema Financeiro do Banco Central, João Manoel Pinho de Mello, o sistema financeiro é um grande encanamento que precisa ser “desentupido” com a ação regulatória do BC. Portanto “Tentar encontrar um vilão, um culpado, muitas vezes é uma maneira simplista de resolver problemas complicados. Assim, temos sim, que atacar as causas do problema”, disse o diretor.

Spread bancário do Brasil é o 2º mais alto do mundo

Uma das explicações para isso, segundo especialistas, pode estar numa área em que o Brasil é um dos piores do mundo. Na recuperação de crédito.

Uma comparação internacional feita em artigo assinado pelos economistas Vitor Vidal, da LCA Consultores, e Marcel Balassiano, do Ibre/FGV, mostra que, ao mesmo tempo em que tem o segundo maior spread bancário do mundo, o Brasil está entre os piores países em termos de recuperação judicial de crédito.

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Segundo dados do Banco Mundial, por aqui, apenas US$ 0,13 são recuperados de cada US$ 1 emprestado. Contudo, a metodologia do banco considera o valor recuperado quando há execução de dívidas. Assim,  a média mundial está em US$ 0,34 por US$ 1.  Portanto, essa baixa recuperação de crédito impacta diretamente os custos administrativos dos bancos, um dos componentes do spread.

O zap de pagamento pode ser uma solução.

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