A Vale informou nesta terça-feira, 26, que irá fazer uma baixa contábil de aproximadamente US$ 3,2 bilhões no quarto trimestre de 2019, após reavaliar ativos de metais básicos e carvão, e não descartou impairments adicionais ainda este ano.
Segundo a empresa, foram identificados valores contábeis de certos ativos que excediam o seu valor recuperável, “levando ao reconhecimento de um impairment”, o que deverá impactar o resultado da companhia no quarto trimestre de 2019. “Os efeitos de impairment não terão impacto no fluxo de caixa e serão tratados como itens excepcionais”, acrescentou.
De acordo com a nota divulgada, “durante a conclusão do planejamento estratégico para as operações de carvão, a Vale identificou que sua expectativa de yield do carvão metalúrgico e térmico mudou desde a concepção do projeto, principalmente devido a problemas técnicos apresentados no projeto e nas operações”.
Por conta disso, a “companhia realizou também uma revisão detalhada do plano de lavra, o que reduziu o nível de reservas provadas, e revisou os cenários de preço do carvão metalúrgico e térmico utilizado em suas avaliações. Como resultado, a companhia registrará um impairment, sem efeito caixa, de aproximadamente US$ 1,6 bilhão no quarto trimestre de 2019”, declara.
O novo plano de lavra do Carvão da Vale terá como prioridade reservas minerais de melhor qualidade com o objetivo de maximizar a participação do carvão metalúrgico no mix de produto e com uma menor relação estéril/minério.
Segundo a empresa, as operações de carvão em Moatize entrarão em manutenção por um período de três meses, em 2020. Além disso, haverá a implementação de “um novo flowsheet operacional, aumentando a produtividade e o yield da planta”. Com isso, a Vale pretende atingir um ritmo de produção de 15 Mtpa no 2s20 em Moatize.
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