O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) encerrou nesta sexta-feira, 29, o período de cinco dias seguidos de testes públicos para confirmar a segurança do processo de votação das urnas eletrônicas.
As urnas eletrônicas são utilizadas desde as eleições municipais de 1996 e serão mais umas vez nas eleições municipais de 2020. O teste é realizado periodicamente e tem o objetivo de identificar eventuais pontos vulneráveis na segurança da votação. A ideia do teste é permitir ataques controlados ao sistema para poder corrigir eventuais falhas.
No teste dessa semana, segundo o TSE, um grupo de peritos da Polícia Federal (PF) conseguiu encontrar duas falhas superficiais no sistema, mas que não comprometeram o sigilo do voto.
Agora, os técnicos da Justiça eleitoral vão corrigir as falas e, então, haverá uma nova rodada de testes.
“Houve achados importantes. Vamos trabalhar no fortalecimento dessas barreiras e vamos chamá-los novamente para testar a eficácia. O sistema vai para a eleição muito mais fortalecido”, disse o secretário de tecnologia da informação do TSE, Giuseppe Janino.
Nenhuma falha grave
Os testes são abertos e públicos. O TSE abre parte dos 30 mecanismos de segurança do equipamento para que os peritos possam tentar violar o sistema. Assim, segundo o tribunal, os peritos da PF conseguiram alterar informações secundárias, mas os dados sobre os eleitores e os candidatos permaneceram inviolados.
Janino afirma que os peritos conseguiram entrar no sistema que alimenta as urnas eletrônicas com dados de eleitores e de candidatos e com isso quebraram uma barreira de segurança. Segundo ele, os peritos também conseguiram mudar algumas palavras ou expressões – como alterar a inscrição “boletim de urna” para “boletim”, por exemplo – mas não obtiveram êxito na tentativa de mudar nome de candidato ou de eleitor.
Não foi, portanto, detectada nenhuma falha grave.
Segundo a presidente do TSE, ministra Rosa Weber, as pequenas falhas encontradas são importantes para melhorar o sistema da urna: “o objetivo deste evento foi de fortalecer o sistema eletrônico de votação, verificar se os recursos implementados na urna atendem as necessidades de segurança”, afirmou a ministra.
Após a segunda rodada de testes que acontece depois das correções feitas pelo TSE, o resultado final do teste de segurança será apresentado no dia 10 de dezembro.
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