O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), demonstrou nesta terça (26) indignação com o comentário do ministro da Economia Paulo Guedes, que disse para as pessoas “não se assustarem” com um novo AI-5.
O Ato Institucional nº 5 fortaleceu a ditadura militar no Brasil. Maia disse que o ministro deveria procurar mais informações sobre o período que mais prendeu e matou opositores do regime militar.
Assim como fez Guedes, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, o filho do presidente, também citou recentemente o AI-5, anunciado pelo governo militar em 1968. Afirmou que o decreto semelhante ao ato institucional seria uma opção caso a esquerda “se radicalize”.
“Não dá para usar a palavra AI-5 como se fosse bom dia ou boa noite”, disse Maia. “O que manifestação de rua tem a ver com AI-5? Fechamento do Congresso? Das assembleias?.”
Manifestações autoritárias
Rodrigo Maia apoiou também o 1º vice da Câmara dos Deputados, Marcos Pereira (Republicanos- SP), que afirmou que é “hora de acabar com a molecagem”. Segundo ele, é necessário “repudiar as manifestações autoritárias que vimos recentemente vindas de onde não deveriam vir”.
Já o presidente Jair Bolsonaro se esquivou das perguntas sobre a declaração de Paulo Guedes sobre a possibilidade de existir um “novo AI-5”. Bolsonaro comentou: “Eu falo de AI-38, quer falar de AI-38? Eu falo agora com você”.
Jair Bolsonaro fez referência ao número escolhido para o novo partido Aliança pelo Brasil, 38. o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) deve analisar se assinaturas digitais são válidas para a criação de novos partidos. O presidente espera que a legenda esteja pronta para concorrer as eleições municipais do ano que vem.
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