A rentabilidade de 1% ao mês em aplicações de renda fixa conservadoras acabou. Sobretudo pelos juros a 5% , e com a expectativa de que o Banco Central corte ainda mais a Selic, o brasileiro ficou órfão de investimentos rentáveis de baixo risco. Mas, isso não significa que a renda fixa morreu.
Segundo Odilon Costa, analista de renda fixa e crédito privado da Eleven Financial, e Rubens Machado, sócio e responsável pela área de renda fixa da XP Investimentos, ““Muitas pessoas falam sobre a morte da renda fixa porque não conhecem outros produtos disponíveis para investir. Há uma polarização do conhecimento sobre investimento”, alegou Odilon.
Ele explicou que há uma escada de risco de ativos, do menos arriscado para o mais arriscado: títulos públicos; títulos privados com proteção do Fundo Garantidor de Crédito (LCI, LCA, CDB, LF); títulos de crédito privado sem proteção do FGC (CRI, CRA, debêntures); Fundo de Investimento Imobiliário (FII); e renda variável tradicional (ações, opções, ETFs, fundos de investimento).
Portanto, segundo os especialistas a renda fixa tem jornadas que o investidor pode seguir. Para quem já investe em títulos públicos, pode conhecer melhor produtos bancários, depois crédito privado.
O que é renda fixa
A renda fixa é a modalidade de investimento mais procurada pelos investidores que procuram rendimentos mais estáveis e segurança. Portanto, é o primeiro tipo de investimento que você deve fazer caso não tenha nenhuma reserva de emergência, por exemplo.
Chama-se renda fixa justamente porque possui uma rentabilidade previsível. Contudo, ela pode ser fixada em um percentual mensal, ou seguir algum índice como a taxa Selic, o CDI, a inflação ou outro. Contudo, o índice de referência mais comum na renda fixa é o CDI.
Mas, alguns ativos também são indexados pela Taxa Selic, que está cotada a 5,5% a.a. (outubro/2019), menor patamar histórico desde a sua criação.
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