O Relatório de Mercado Focus, disponibilizado nessa segunda-feira, 18, pelo Banco Central, aponta que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro vai ficar nos 0.92% de crescimento. Quatro semanas atrás, a estimativa de alta era de 0,88%.
O relatório também alterou a previsão de alta do PIB para 2020. A subida deu-se de 2,08% para 2,17%. No relatório anterior, o índice estava em exatos 2%.
O otimismo segue a esteira dos bons números apresentados pela economia recentemente. O Banco Central informou que o Índice de Atividade (IBC-Br) teve um aumento de 0,44% em setembro, em comparação com agosto, levando-se em conta os ajustes sazonais.
Focus para produção industrial
No mesmo relatório Focus, a projeção industrial de 2019 também sofreu um ajuste. Ela passou de retração de 0,70% para retração de 0,68%, uma leve variação. Aqui, se mostra praticamente uma estabilidade na queda: há quatro semanas, a retração estava em 0,65%.
Mas para 2020, as expectativas são mais positivas: estima-se um crescimento da produção industrial de 2,30%, frente aos 2,29% de quatro semanas antes.
Outro indicador do PIB
A Focus mostrou ainda que a projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB de 2019 foi de 56,00% para 56,15%. Há um mês, estava em 56,10%. Aqui, segundo o Banco Central, por conceito, o “setor público utilizado para mensuração é o de setor público não-financeiro mais Banco Central. Considera-se como setor público não-financeiro as administrações diretas federal, estaduais e municipais, as administrações indiretas, o sistema público de previdência social e as empresas estatais não-financeiras federais, estaduais e municipais, exceto as empresas do Grupo Petrobras e do Grupo Eletrobras. Considera-se também a empresa Itaipu Binacional”.
Ainda segundo o Banco Central, “a exclusão da Petrobras e da Eletrobras deve-se às características específicas das empresas, seguidoras de regras de governança corporativa similares às experimentadas pelas empresas privadas de capital aberto, e com autonomia para captar recursos nos mercados interno e externo. A exclusão da Petrobras das estatísticas fiscais passou a ser realizada a partir dos dados referentes ao mês de maio de 2009”.
Por fim, “a Dívida Líquida do Governo Geral corresponde ao endividamento líquido (balanceamento de débitos e créditos) do Governo Federal (inclusive Previdência Social), dos governos estaduais e dos governos municipais, junto ao sistema financeiro público e privado, setor privado não-financeiro e resto do mundo”.
Com isso, para 2020, a expectativa permaneceu em 58,30%, ante 58,00% de um mês atrás. Mas é uma dívida crescente.
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