Leo Moro, fundador da Leon Capital, empresa voltada à gestão esportiva, foi entrevistado hoje no primeiro dia da Money Week, e explica como é possível investir no esporte e nos ativos esportivos, num país em transformação.
“(Nossa ideia é) fazer uma transformação cultural através do esporte e da educação. Se você tiver a educação integrada ao esporte, a probabilidade de formar grandes brasileiros é gigantesca”, disse Leo.
Money Week é um evento que reúne grandes nomes da inovação e do mercado de investimentos no Brasil, organizado pela Transformação Digital e pela EuQueroInvestir! e que acontece de 25 a 29 de novembro de 2019, com palestras e entrevistas gratuitas, neste site.
Planejamento no esporte
O executivo Leo Moro acredita que tal transformação vem pela educação e pelo esporte se aliados à transparência e à ética: “tem que ter muita transparência e ética neste negócio”. A empresa se preocupa com o planejamento da carreira, planejamento da vida, planejamento financeiro do atleta e a confiabilidade do negócio, dentro do arcabouço cultural brasileiro, só é possível graças a essa transparência e ética.
A Leon Capital não está focada em negociar atletas. Para isso, há os agentes: “o agente muita vezes tá só focado na transação, é um trader, eu tenho que dar mais tempo para ele fazer o que ele faz bem, então ele se torna um parceiro nosso”. Então, é possível focar na gestão de risco, de contratos, na parte jurídica. E, por fim, tem a valorização do ativo, que é o próprio atleta.
Vida após o esporte
Um dos rumos da Leon Capital está em pensar o gerenciamento de vida do atleta. O que ele vai fazer quando não puder mais performar em alto nível no esporte que atua. “Gostamos de criar valor nessa transição (de atleta para ex-atleta)”, diz Leo. Existem muitas oportunidades de carreira após a parada. Ter uma gestão de carreira é fundamental para a vida posterior do atleta.
Planejamento de marcas
Transformar clubes em grandes potências corporativas, trabalhando a gestão de marketing da marca. No Brasil, isso quase não existe. Os clubes poderiam ganhar muito mais se pensassem na excelência da operação da marca. É um pensamento a longo prazo: “o Brasil precisa parar de viver com a emoção no futebol. A emoção tem que estar na torcida. Lá dentro é business”.
Alguns pilares moldam esse grande caminho para investir: gestão de pessoas, de carreiras; gestão de marcas, de empresas; tecnologia, com estatística e big data; e inovação. “O modelo da tomada de decisão hoje é automatizado”, lembra Leo.
No caminho ainda inicial do investimento profissional em esporte e marcas esportivas (clubes, atletas), é possível transformar não só o social, mas o próprio investidor, que ganha uma nova e rica opção.
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