A expectativa de crescimento do PIB do Brasil crescerá 2% em 2020 não significa que o valor das ações terá a aceleração esperada. De acordo com a Bradesco Corretora, o setor ainda não fez a captação esperada para o próximo ano.
“Em nossa opinião, os preços das ações ainda não refletem nossa perspectiva de crescimento do PIB de 2,0% em 2020”, afirma a instituição, em relatório divulgado aos clientes.
Com o aumento do PIB, há projeções da retomada da construção civil e do setor de serviços. Que tradicionalmente utilizam muita mão de obra. Esses setores ajudaram a aumentar o nível de emprego formal nos últimos meses. E, por tabela, estimularam a expansão do crédito.
De acordo com o site Moneytimes, as projeções de desempenho pífio do PIB representariam “um risco negativo” para os ativos brasileiros. Assim a Bradesco Corretora observa que “a aceleração do PIB poderia melhorar a percepção de risco. E expandir múltiplos e estabilizar a curva de juros”.
Efeito duplo no PIB
Para a corretora, essa conjuntura impactaria as empresas de dois modos. De um lado, os múltiplos mais elevados “favorecem os setores cíclicos no mercado doméstico”. De outro, o “achatamento da curva de juros favorece ações de empresas boas pagadoras de dividendos. Como as empresas do setor de energia elétrica e saneamento.”
A demanda por ações também tende a ser reforçada pelo deslocamento de parte da poupança interna. Contudo, a corretora lembra que os fundos de pensão e os fundos de investimentos contam, atualmente, com uma fatia de ações em seus portfólios abaixo da média histórica.
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