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J&F acusa a Paper Excellence de não ter recursos para fechar compra da Eldorado

J&F acusa a Paper Excellence de não ter recursos para fechar compra da Eldorado

A J&F Investimentos diz que fatos demonstram que a Paper Excellence (PE) não tinha recursos suficientes para honrar o contrato de compra da Eldorado

A J&F Investimentos diz que fatos demonstram que a Paper Excellence (PE) não tinha recursos suficientes para honrar o contrato de compra da Eldorado, que havia sido firmado em setembro de 2017. Em contra partida, a PE, alega que a J&F atuou para dificultar o fechamento do processo da operação.

A PE divulgou um documento sobre decisões relacionadas à arbitragem, no início da noite da última quarta-feira (27). Contudo, a holding da família Batista disse, na última quinta-feira (28), em nota, que a sócia mentiu ao mercado, e ao tribunal arbitral.

Em nota, a J&F disse que, “A Paper Excellence alegava ter recursos próprios reservados em suas contas bancárias para a conclusão da compra do controle da Eldorado desde julho de 2018. Mas ao ver seu pedido aceito pelo tribunal, a Paper Excellence voltou atrás”.

Entenda o caso

Hoje, os Batistas têm 50,6% e, os Widjaya, os 49,4% restantes da Eldorado Celulose. Quando fechou o negócio, a Paper Excellence desembolsou R$ 3,8 bilhões por 49,4% das ações, mas o negócio não foi concluído. Pois, os Batistas alegaram que os asiáticos não liberaram as garantias que tinham sido comprometidas para a holding pagar os credores da Eldorado.

Já a Paper Excellence acusou a J&F de ter dificultado a liberação dessas garantias. Devido a recuperação dos preços da celulose, após o negócio ter sido fechado.

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Desde então, os acionistas da empresa só se comunicam por meio de seus advogados. Contudo, em junho deste ano, o tribunal arbitral determinou que o valor das ações da empresa teria de ser depositado na Justiça. Portanto, caso o tribunal decida que o controle vá para o grupo de Widaya, o dinheiro já estará separado e será repassado aos Batistas.

Ontem, em uma página criada pela CA Investments, veículo de investimento que representa a Paper Excellence, a companhia informou que, dos R$ 11,2 bilhões depositados ontem, R$ 10,2 bilhões têm origem em recursos próprios da empresa. O R$ 1 bilhão restante foi levantado por meio de emisssão de debêntures (títulos da dívida).