O Governo Central registrou um superávit primário de R$ 8,673 bilhões em outubro, informou o Tesouro Nacional na tarde desta quinta-feira, 28 de novembro.
O resultado reúne as contas do Tesouro, Previdência Social e Banco Central. Em outubro de 2018, o resultado era de R$ 9,509 bilhões, o que representa uma queda real de 0,4% em um ano. A baixa é justificada pela queda nos royalties de petróleo e na arrecadação de tributos ligados ao consumo.
O esforço fiscal foi 11% inferior ao superávit de outubro de 2018, descontando a inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). De acordo com o Tesouro, o superávit foi semelhante à previsão dos analistas de mercado.
Com o resultado de outubro, o déficit primário caiu para R$ 63,796 bilhões no acumulado de 2019, contra déficit de R$ 72,256 bilhões no mesmo período do ano passado. O resultado primário representa o superávit ou déficit nas contas do governo desconsiderando o pagamento dos juros da dívida pública.
De janeiro a outubro desse ano, as receitas do Governo Central subiram 1,1% ante igual período de 2018, enquanto as despesas caíram 1% na mesma base de comparação.
Tesouro Nacional
As contas do Tesouro Nacional – incluindo o Banco Central – registraram um superávit primário de R$ 23,308 bilhões em outubro. No ano, o superávit primário acumulado é de R$ 116,039 bilhões.
Previdência
Na Previdência, o resultado foi um déficit de R$ 14,635 bilhões. De janeiro a outubro, o resultado foi negativo em R$ 179,888 bilhões.
Banco Central
Na análise apenas do Banco Central, as contas tiveram déficit de R$ 75 milhões no mês passado e de R$ 456 milhões de janeiro até outubro.
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