O esperado acordo comercial entre Estados Unidos e China pode ser fechado em breve. Foi o que disse, em entrevista à Fox News, o secretário americano de Comércio, Wilbur Ross, nesta sexta (15).
Ross lembrou à Fox que os dois países estão acertando os últimos pontos para selar o acordo em sua primeira fase. A decisão sobre o pacto vem sendo aguardada pelo mercado e foi ponto motivo de quedas em bolsas no mundo todo esta semana. O secretário explicou na entrevista que os governos estão discutindo os últimos detalhes a respeito do acordo em conversas estabelecidas por membro dos governos.
De acordo com nota da Agência Brasil, um funcionário de alto escalão da Casa Branca, que não teve o nome divulgado. confirmou a declaração do secretário americano de comércio. Declarou que o pacto comercial está próximo da conclusão.
Bolsas nos EUA recebem notícia com otimismo
A entrevista de Russ fez com que a bolsa americano fechasse em alta na sexta-feira. O índice Dow Jones, por exemplo, ultrapassou o patamar dos 28 mil pontos. Nesta semana os rumores sobre o acordo e um discurso do presidente Donald Trump movimentaram as principais bolsas na Europa, EUA, Brasil e Ásia.
Trump apresentou poucas novidades em seu esperado discurso e mobilizou os mercados. Trump falou a respeito de um possível acordo comercial com a China sem revelar pormenores sobre a conclusão do acordo.
O presidente americano reforçou que vem conversando com o presidente da China, Xi Jinping, Trump admitiu que existem discordâncias em relação à importação de commodities agrícolas e às taxas sobre produtos da China pelo governo dos EUA.
Indecisões na Ásia
O impasse nas negociações entre EUA e China, noticiada nos últimos dias, deixou os investidores asiáticos instáveis.
Ao mesmo tempo, a China informou que a produção industrial cresceu 4,7% em outubro em relação ao ano anterior, mais lentamente que o esperado (5,2%) e menor que o aumento de 5,8% observado em setembro.
Dados do Japão também mostraram que o país cresceu mais lentamente que o esperado, com a economia crescendo 0,2% no 3º trimestre em relação ao ano anterior, contra a previsão de expansão de 0,8%, após uma expansão de 1,8% no trimestre anterior.
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