As audiências públicas do Comitê Investigativo da Câmeras dos Representantes, liderada pelo Partido Democrata norte-americano, e que tem como objetivo determinar se o presidente Donald Trump deve ser levado a julgamento e, por fim, sofrer impeachment, tiveram início com uma grave acusação.
Uma nova prova de um suposto abuso de poder por parte do presidente norte-americano surgiu e aponta para o uso de política externa em benefício pessoal.
Segundo William Taylor, diplomata norte-americano do alto escalão, Trump teria pedido ao governo ucraniano que investigasse a empresa do filho do ex-vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, um dos favoritos na disputa pela Casa Branca em 2020.
A principal prova é a transcrição oficial da Casa Branca de um telefonema realizado no dia 25 de julho entre Trump e o presidente ucraniano Volodimir Zelenski. Na ocasião, Trump pediu uma investigação sobre Joe Biden e seu filho, Hunter, por suspeita de corrupção.
Taylor indicou que o advogado pessoal de Trump, Rudy Giuliani, teria entrado em contato com o governo ucraniano por meio de canais diplomáticos irregulares.
Envolvido nas denúncias, Trump alegou desconhecimento e as tratou como “informações de segunda mão”. Segundo o presidente norte-americano, sua conduta “foi irretocável”.
Donald Trump pode ser o terceiro presidente dos Estados Unidos a ser submetido a um julgamento político. Antes dele, Andrew Johnson, em 1868, e Bill Clinton, em 1998, encararam a situação, mas não foram destituídos do cargo.
Para que o impeachment seja concretizado, Trump precisa ser condenado pelo Senado, mas a maioria da casa é composta pelos Republicanos, partido do presidente.
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