O dólar foi negociado a R$ 4,2771 nesta terça-feira (26). Trata-se da maior cotação já registrada, sem considerar a inflação. O recorde anterior havia registrado R$ 4,2484, em 24 de setembro de 2015.
O dólar turismo foi negociado a R$ 4,46. Casas de câmbio online chegaram a vender dólar a R$ 4,51 em dinheiro vivo e R$ 4,73 no cartão pré-pago. O euro era vendido pelo mesmo aplicativo a R$ 5,21 no cartão pré-pago, R$ 4,97 em dinheiro.
As altas recordes são creditadas à repercussão da entrevista com o ministro da Economia, Paulo Guedes, que na segunda (25 de novembro), em Washington, afirmou não estar preocupado com a valorização da moeda americana, que fechou o dia ontem a R$ 4,21.
“O dólar está alto. Qual o problema? Zero. Nem inflação ele está causando. Vamos importar um pouco mais e exportar um pouco menos”, minimizou. E acrescentou que era “bom” o brasileiro se acostumar com juros mais baixos e com o câmbio mais alto “por um bom tempo”.
Banco Central reage
O mercado parece ter entendido que o Banco Central (BC) não iria atuar ou quis mesmo testar os limites da alta. O fato é que o BC deu a resposta próximo ao meio-dia: promoveu um leilão extra para vender dólares à vista.
Não foram divulgados os montantes ofertados pelo BC, apenas que a taxa de corte do leilão foi de R$ 4,2320. Mais cedo, o BC promoveu também operação de venda à vista de dólares e de swap cambial reverso, que equivale à venda de dólar no mercado futuro.
Logo após a ação do Banco Central, o dólar desacelerou para o patamar de R$ 4,24 e manteve-se assim até o final da tarde.
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