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Contas do governo fecham outubro com superávit de R$ 8,6 bilhões

Contas do governo fecham outubro com superávit de R$ 8,6 bilhões

As contas do governo, somando-se os números de Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social, continuam no vermelho, mas deram sinais de recuperação em outubro. Relatório divulgado na quinta-feira (28) apontou que houve um superávit de R$ 8,6 bilhões nas contas de outubro, ajudando a melhorar um pouco o saldo, ainda negativo, no acumulado do […]

As contas do governo, somando-se os números de Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social, continuam no vermelho, mas deram sinais de recuperação em outubro.

Relatório divulgado na quinta-feira (28) apontou que houve um superávit de R$ 8,6 bilhões nas contas de outubro, ajudando a melhorar um pouco o saldo, ainda negativo, no acumulado do ano, que é de R$ 63,84 bilhões.

Os números apontam a diferença pura e simples entre o que é gasto e o que é recebido pelas instituições, sem considerar pagamentos referentes à dívida pública.

A Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Economia divulgou ainda que o resultado de outubro, mesmo positivo, foi menor do que o registrado em setembro, que apontou superávit de R$ 9,509 bilhões.

A principal “culpada” pelos números não terem sido melhores em outubro foi a Previdência, que gerou um déficit de R$ 14,63 bilhões. O Banco Central também fechou no vermelho, com déficit de R$ 75 milhões. O Tesouro Nacional, por outro lado, teve saldo positivo de R$ 23,38 bilhões.

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Acumulado e previsão

Somando-se os últimos 12 meses, os números negativos das contas do governo chegaram a R$ 113,1 bilhões, o que equivale a 1,58% do PIB, e se aproximaram da meta estabelecida para o ano de 2019, que é de R$ 139 bilhões.

A Previdência segue como a principal vilã das contas no vermelho, com déficit de R$ 179,88 bilhões, seguida pelo Banco Central, com R$ 456 milhões. O “mocinho” da história é o Tesouro Nacional, com saldo positivo de R$ 116,4 bilhões.

O governo não se mostrou assustado com os índices divulgados e manteve as previsões para o futuro. Segundo o ministro da Economia, Paulo Guedes, ainda deve haver um déficit primário de R$ 80 bilhões em 2019, mas ele não deverá alterar a meta prevista para o ano que vem, que é de R$ 124,1 bilhões negativos.