O índice nacional de preços ao consumidor amplo (IPCA-15), registrou alta de 0,14% em novembro. Contudo, em outubro, o índice avançou 0,09%. O instituto Brasileiro de Geografia e Estatisca (IBGE), informou na última sexta feira.
Os analistas do mercado financeiro consultados na pesquisa de Projeções Broadcast já previam o resultado. O intervalo ia de 0,9% a 0,31%, mas ainda assim, veio abaixo da mediana positiva de 0,16%. Diante disso, os juros futuros recuaram nesta sexta-feira, (22/11), em linha com o dólar, e após o resultado do IPCA-15, que embora tenha acelerado em novembro, com alta de 0,14%, ficou abaixo da mediana esperada.
Em 12 meses, o índice acumula alta de 2,67%, acima da mediana (2,68%), mas ainda assim bem abaixo do centro da meta estabelecida para inflação no ano (4,25%). Especialistas em renda fixa indicam que a aceleração do IPCA-15 não muda a percepção de inflação bem ancorada.
As 9h11 da última sexta feira, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2021 estava em 4,690%, sobre 4,729% no ajuste anterior. Já o O DI para janeiro de 2023 estava em 5,87%, de 5,93%, enquanto o vencimento para janeiro de 2027 marcava 6,75%, sobre 6,81% no ajuste anterior.
Esse foi o menor valor do IPCA-15 para um mês de novembro, desde 1998.
Motivo da taxa baixa
A principal influência da taxa baixa desse mês partiu do grupo de habitação. O grupo cedeu 0,22%, o que gerou impacto negativo de 0,04 ponto percentual. Contudo, o desempenho de preços desse segmento foi afetado. Dentre os fatores estão a queda de 1,51% no item energia elétrica, com efeito de -0,06 ponto percentual.
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